Onde a vida está? Onde tu és?
Mês: julho, 2014

e então, a absoluta expandiu…
em relativas verdades.
pois é mistério,
o princípio eterno,
é.

independente da realidade,
a verdade está presente.
é a nossa ausência em si,
que tornam as ilusões,
inimigas de todo sempre.

fé é um estado de espírito,
(de consciência).
religião é a responsa…
de fazer consigo a comunhão.
a verdade está sempre presente…
nestas realidades repletas de ilusão.

uns insistem em apontar culpados,
outros aceitam os atalhos,
do contínuo caminho.
em si está… o princípio e fim,
ainda assim, somos o meio,
passível de recomeços.

o amor é descanso…
quando não canso de amar.

arrepender-se de um erro…
não é menosprezar o plantio, o passado,
é valorizar, reconhecer o presente,
se responsabilizando,
por aquilo que foi plantado.
permitindo que o futuro,
não seja um eterno passado.

aceitar a bagagem…
assumida ao longo da viagem.
tirar do ombro o peso,
deixar circular a leveza no peito.
preservar o brilho no olhar,
nas fronteiras do próprio respeito.

se ainda não amamos plenamente…
que brote do coração, jorre da mente,
deságue em nós feito água corrente,
um sentimento de comprometimento,
não por obrigação, pelo aprendizado,
e autorrealização…
que é ao mesmo tempo, um ensinamento,
um compartilhar da floração.

vamos dançar a vida,
com a nossa criança…
dar as mãos, dar ouvidos, doar-se,
uma volta às origens,
um retorno à presença da esperança.
o anseio insaciável…
por acolher-se, expandir-se e crescer,
através da inocência, da espontaneidade,
que mascaramos e recalcamos,
com o avançar da idade.
reconhecer o ser-feliz,
revelar o essencial em si,
a verdade pura, portadora da cura,
uma ebulição mágica da criação,
arte de iluminar a criança divina.

do instinto ao amor,
da paixão à compaixão,
da ignorância à paz,
a paz da autocompreensão.