não somos vítimas nem culpados, cada um é o responsável.
o que torna esse propósito evolutivo, num desafio árduo…
por isso o mundo é tão infantil, perverso, irresponsável.
resiste em amadurecer e abandonar a projeção…
de um pai salvador ou carrasco.
quando é que o filho torna-se responsável?
e se não tiver pai, quem é o responsável?
‘deus é amor’, amor é amar.
fazer valer a justiça, a cultura de paz…
o respeito à igualdade e liberdade,
é trabalho árduo e que demora a ser percebido.
talvez, por isso avançamos pouco enquanto coletivo,
somente alguns raros indivíduos,
desafiam-se neste propósito transcendente e tão difícil.
mas que por fim é o que tem real valor…
construir uma obra sincera, de amor,
que é a mensagem e legado que deixamos,
para os herdeiros do novo mundo.
plantar e regar as flores…
mesmo num mundo devastado.
amar e transcender as dores,
pois o novo já está semeado.
a morte não é o fim,
o ‘inferno ou o céu’ não são o fim.
desistir de si é o fim…
pois que garantia temos?
o que sentimos mas pouco sabemos,
é que existem em nós e na natureza,
os mesmos princípios,
o processo incessantemente evolutivo.
somos células desse organismo vivo,
que degenera-se, transforma-se e regenera-se.
o que não tira o brilho,
desse misterioso sonho,
de universos únicos,
e de contínuo encadeamento coletivo.