Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

Mês: agosto, 2015

Se dê a Sede

helix

já deu.

dê adeus,

a deus.

já é.

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o b S E R v e

michael kenna

não julgar…

não é a capacidade de ser amigo do outro.

mas ser capaz de refletir a sua verdade,

ao observar o outro.

Ao amanhecer, ao presente, ao desconhecido

labirinto

o novo é um labirinto…

com uma exata saída (o equilíbrio),

e diversas trilhas únicas,

mas sem saídas (o desequilíbrio).

é o equilíbrio que faz do caminho…

o lugar e momento propício,

para o contínuo processo evolutivo.

eis o propósito e desafio…

‘P a z s a g e m’

passagem

passageiros embarcam,

viajam e desembarcam…

e passa, passou,

é constante o passar…

agora é o presente que temos,

até o tempo nos ultrapassar.

Ser livreMente Responsável

liber

a liberdade da criança…

está sob o olhar do responsável.

a liberdade do adulto…

está condicionada ao olhar responsável.

Equilíbrio e nada mais

equi

ser somente o que é preciso,

ser semente preciosa que é.

Ainda somos os mesmos, mas infantilizados

Spiral

não somos vítimas nem culpados, cada um é o responsável.

o que torna esse propósito evolutivo, num desafio árduo…

por isso o mundo é tão infantil, perverso, irresponsável.

resiste em amadurecer e abandonar a projeção…

de um pai salvador ou carrasco.

quando é que o filho torna-se responsável?

e se não tiver pai, quem é o responsável?

‘deus é amor’, amor é amar.

Quando tudo está perdido, o encontro

gota

fazer valer a justiça, a cultura de paz…

o respeito à igualdade e liberdade,

é trabalho árduo e que demora a ser percebido.

talvez, por isso avançamos pouco enquanto coletivo,

somente alguns raros indivíduos,

desafiam-se neste propósito transcendente e tão difícil.

mas que por fim é o que tem real valor…

construir uma obra sincera, de amor,

que é a mensagem e legado que deixamos,

para os herdeiros do novo mundo.

plantar e regar as flores…

mesmo num mundo devastado.

amar e transcender as dores,

pois o novo já está semeado.

Acordei assim

spiral

a morte não é o fim,

o ‘inferno ou o céu’ não são o fim.

desistir de si é o fim…

pois que garantia temos?

o que sentimos mas pouco sabemos,

é que existem em nós e na natureza,

os mesmos princípios,

o processo incessantemente evolutivo.

somos células desse organismo vivo,

que degenera-se, transforma-se e regenera-se.

o que não tira o brilho,

desse misterioso sonho,

de universos únicos,

e de contínuo encadeamento coletivo.

Somos células desse Organismo Vivo

celula

quando julgamos…

olhamos para fora e deixamos de fora,

aquilo que vê e faz existir você.

quando somos capazes de pôr-se no lugar do outro,

estamos juntos do outro que habita você.