nosso lar é onde estamos…
nosso caminho é o que criamos,
nosso ser é a verdade que somos,
nosso presente é harmonia com o cosmos.
não acredite, nem desacredite, transmute.
sempre que alguém ou algo disser, será uma crença.
quem pode saber a sua fonte, senão você mesmo?
são atravessamentos para religar-se ao firmamento…
existem formas diferentes de amar…
e diferentes formas de realizar-se no amor,
mas todas tem pilares em comum:
a doação para semear,
autoconhecimento para fertilizar,
responsabilização para cultivar,
e compreensão para colher.
uns envelhecem julgando…
outros crescem jogando(se).
comumente estamos na montanha-russa…
inversões e suspensões, elevação e queda,
medo e prazer, desejo e carência,
e por vezes pior… sem entender nada de russo.
é compreender o mecanismo da diversão,
para aventurar-se na autorrealização.
o fim de tudo,
nada mais é,
voltar para o todo.
sem riscos não é possível criar…
escrever, esboçar e nem realizar.
a criação é risco e poesia.
quem quer ser,
igual a ‘todo mundo’,
não é ninguém.
ser aquele que é,
é naturalmente ser diferente.
se formos sempre os mesmos…
não recebemos o nosso presente,
mesmo que o futuro se apresente.
quanto maior a capacidade de observar sem julgar,
maior o poder de ver e enxergar.
…
a dificuldade e resistência em não julgar,
por vezes, é pelo fato de perceber…
que o outro é refletido espelho,
que o julgamento é (também) fuga de si mesmo,
é autoengano, que mentimos para nós mesmos,
e fica claro que para ser aquele que é,
há muito o que ser feito.
não julgar é também desapego,
deixar ir um padrão de pensamento,
desfazer um condicionamento,
é atitude pacífica, libertária, de contentamento.
observar sem julgar,
para perceber o que…
nos aliena e amedronta.
“distinguir entre si mesmo e,
os objetos de seus pensamentos”.
dissolver as máscaras,
da dúvida e do medo,
revelar o sonho…
ao iluminar as sombras do pesadelo.
Um Sol Coração 