por vezes, só vemos aquilo que entendemos,
noutras, só entendemos aquilo que vemos.
tememos aquilo que não conhecemos,
ao mesmo tempo em que o desejamos.
cremos naquilo que não entendemos,
descremos daquilo que não vemos.
entender as nossas crenças,
entender no que cremos,
entender o que vemos,
e entender o que não vemos.
a entrada do mar é pelo raso
da areia até as primeiras marolas
e somos atraídos pela maresia da paixão…
mas o mar é o que ele é… imensidão.
e não o conhecemos em sua grandeza e profundeza…
está aí o mistério, sua atração e beleza.
e afogam-se nele por diferentes motivos…
mas são os amantes e não amor quem causa o afogamento.
amar é uma relação de aprendizado contínuo… com o outro e consigo
e não há garantias de que os banhistas vão conhecê-lo
vivenciá-lo em seu nível mais sutil e profundo.
mergulhar, nadar, boiar… as marés nos levam
e descobrimos como seguir os fluxos e refluxos…
as marés também nos elevam.
a entrega, jogar-se ao mar é oportunidade e risco.
eis o nosso propósito e constante desafio: ser “unOceano.”