ser livre…
é encontrar em si a liberdade.
livre-arbítrio é poder escolher,
se vai de encontro ou não.
não encontrar-se é prisão,
estar dividido entre ser e estar,
perdido no apego a ilusão.
o encontro é essencial…
a realização é transcendental,
aqui é multidimensional,
o agora é o portal.
há quem esteja na guerra,
do “bem contra o mal”…
na massacrante rivalidade do dualismo.
há aquele que é equilíbrio,
entre todos os opostos…
feito tríade, na síntese do cosmos.
ser feliz
ser em si
fonte em ti
agora e aqui
presenciar-se
presentear-se
ser testemunha de ti
aprenda que é sempre aprender.
e saiba que é sempre saber.
aceitar sua realidade,
não é estar submisso,
mas estar presente.
aceitar o momento,
não é paralisar, desistir,
mas estar em si,
aberto ao por vir.
aceitação é uma entrega…
entrega é abertura ao novo,
que está no agora e sempre,
em movimento, em harmonia, a vibração.
e somos o caminho…
caminhamos em estado de mutação.
a fonte é inesgotável…
ao fluirmos com a corrente que jorra do ser,
reconhecemos a sede que nos sacia.
contra a corrente…
bebemos sem reconhecer a que sede saciar,
sem fluidez não há sacies.
Meu texto de hoje no Blog de Sociologia Política:
http://sociologiapolitica.com.br/2016/04/13/ate-aonde-vai-nosso-jeitinho-democratico-de-ser/
é sempre presente para aquele que é presença.
nada perde aquele que a nada se apega.
aquele que no início e fim é o meio.
ser grato é contradizer sua negação.
ser paciente é contradizer sua desesperança.
ser amável é contradizer sua punição.
confie, entregue-se ao fluxo…
acredite, conflua, esteja a favor do fluir,
somente sendo em si, no centro de si, sob a fonte de ti…
é possível estar pleno, ser íntegro e sereno.
somos o que somos em si…
é mistério, absurdo, paradoxo,
é mágico, sutil e óbvio…
o segredo está escondido em ti.
xamãs, magos,
místicos, mestres, santos,
deuses, sábios,
femininos e masculinos…
por serem aqueles que são,
são exemplos reais,
de que existe uma fonte…
geradora, mantenedora e realizadora.
a potencia autocuradora,
sem nome, sem forma,
o vácuo, o nada,
que “contém todos os possíveis”,
tornando possível sermos o que somos: amor.
Um Sol Coração 