Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

Mês: março, 2017

Ser herói/heroína de sua vida.

Butterfly-Effect

vencer suas derrotas

levantar das quedas

levar o que nos eleva

trilhar com as próprias pernas

o meio não é para metades eternas

mas para realização dos fins

afinal, vale o que fiz

e no fim, continue…

o recomeço nada apaga, tudo amplia

a ti desafia… e no todo se confia

pois em si é umTodo.

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Apegando-se ao passado (Osho Zen Tarot)

A figura retratada nesta carta está tão preocupada em agarrar sua caixa de lembranças, que deu as costas à borbulhante taça de champanhe das oportunidades disponíveis aqui e agora. A nostalgia do passado realmente faz dela uma “cabeça-dura” e, além disso, um mendigo, como podemos perceber pelas suas roupas remendadas e gastas. É claro que não haveria necessidade de ser mendigo — mas a pessoa não está disponível para desfrutar os prazeres que se oferecem no momento presente.

É hora de aceitar o fato de que o passado ficou para trás e de que qualquer esforço para recriá-lo é uma maneira certa de continuar preso a antigos padrões que você já teria superado, se não tivesse estado tão dedicado a apegar-se às experiências passadas. Tome bastante fôlego, ponha essa caixa no chão, enfeite-a com um laço bonito se for necessário, e dê-lhe um caloroso e reverente adeus. A vida está passando ao largo, e você está correndo o risco de tornar-se um velho fóssil antes do tempo!

Fonte: http://www.osho.com/pt/iosho/zen-tarot/paradox/

Conto Sufi: A Linguagem do Louco

Um místico deteve Nasrudin na rua e apontou para o céu, querendo dizer:

– Existe apenas uma verdade, que tudo cobre.

Dessa vez, Nasrudin vinha acompanhado de um erudito que andava procurando o fundamento lógico do sufismo. O homem disse para si mesmo:

– Este homem está louco. Nasrudin deve tomar precauções e fazer alguma coisa contra ele.

Efetivamente, o Mulla revistou a mochila e dela tirou um pedaço de corda.

O erudito pensou:

– Excelente! Poderemos agarrar o louco e amarrá-lo, caso ele se torne violento.

O “louco”, olhando a corda, riu e saiu andando.

– Muito bem feito, – disse o erudito – você nos salvou dele.

– Na verdade, meu gesto apenas significou, – disse Nasrudin:

– A humanidade comum tenta alcançar esse ‘céu’ por métodos tão inadequados quanto esta corda.

E acrescentou:

– Parece que ele entendeu.

luz-A-zul

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azul céu

azul mar

azul mistério

azul borboleta…

resgata-me

mergulha-me

leve-me

e eleva-me…

sou lagarta

sou crisálida

sou asas

feito pétalas ao vento

sou quase borboleta…

uma alma ferida

com medo da luz.

Mudança (Osho Zen Tarot)

O símbolo desta carta é uma roda enorme que representa o tempo, o destino, o karma. Galáxias orbitam em torno desse círculo que está em constante movimento, e os doze signos do zodíaco aparecem à sua volta. Na parte de dentro da circunferência estão os oito trigramas do I Ching, e mais próximo ao centro aparecem as quatro direções, cada qual iluminada pela energia do relâmpago. O triângulo giratório neste momento está apontando para cima, em direção ao divino, e o símbolo chinês do yin e yang, macho e fêmea, o criativo e o receptivo, fica no centro.

Com freqüência tem sido dito que a única coisa que não muda no mundo, é a própria mudança. A vida está mudando continuamente, evoluindo, morrendo e renascendo. Todos os opostos têm um papel nesse vasto esquema circular. Se você se agarrar à borda da roda, poderá ficar tonto! Avance em direção ao centro do ciclone e relaxe, sabendo que esse estado também passará.

Fonte: http://www.osho.com/pt/iosho/zen-tarot/paradox/

Conto Sufi: Verdade e Verdades

Um dia, Nasrudin estava sentado na corte. Queixava-se o rei de que os seus súditos eram mentirosos.

– Majestade, – disse Nasrudin – há verdade e verdade. As pessoas precisam praticar a verdade real antes de poderem usar a verdade relativa. Mas sempre tentam inverter o processo. Resultado: sempre tomam liberdades com a sua verdade humana, porque sabem, por instinto, que se trata apenas de uma invenção.

O rei achou a explicação complicada demais e disse:

– Uma coisa tem de ser verdadeira ou falsa. Farei as pessoas dizerem a verdade e, com essa prática, elas adquirirão o hábito de ser verazes.

Quando se abriram as portas da cidade, na manhã seguinte, uma forca se erguia diante delas, controlada pelo capitão da guarda real. Um arauto anunciou:

– Quem quiser entrar na cidade terá de responder primeiro com verdade à pergunta que lhe será formulada pelo capitão da guarda.

Nasrudin, que estava esperando do lado de fora, foi o primeiro a dar um passo à frente.

O capitão dirigiu-se a ele:

– Aonde vai? Diga a verdade; a alternativa é a morte por enforcamento.

– Vou, – replicou Nasrudin – ser enforcado naquela forca.

– Não acredito em você!

– Pois, muito bem. Se eu disse uma mentira, enforque-me!

– Mas isso faria dela a verdade!

– Exatamente, – confirmou Nasrudin – a sua verdade.

Neo decidiu por Si e saiu da Matrix.

se atualizo constantemente meu app-ego

retardo novamente meu susse-ego…

aceite-se, seja o que é

encontre-se, seja amor

solte-se, seja sol.

Conto Sufi: O Sabor de Perder…

Nasrudin viu um homem sentado na beira de uma estrada, com ar de completa desolação.

– O que o preocupa? – quis saber.

– Meu irmão, não existe nada interessante na minha vida. Eu tenho dinheiro suficiente para não precisar trabalhar, e estava viajando para ver se havia alguma coisa curiosa no mundo. Entretanto, todas as pessoas que encontrei nada tem de novo para me dizer, e só conseguem aumentar meu tédio.

Na mesma hora, Nasrudin agarrou a mala do homem, e saiu correndo pela estrada. Como conhecia a região, rapidamente conseguiu distanciar-se dele, pegando atalhos pelos campos e colinas.

Quando se distanciou bastante, colocou de novo a mala no meio da estrada por onde o viajante iria passar, e escondeu-se por detrás de uma rocha. Meia hora depois o homem apareceu, sentindo-se mais miserável que nunca, por causa do ladrão que encontrara.

Assim que viu a mala, correu até ela e abriu-a, ofegante. Ao ver que seu conteúdo estava intacto, olhou para o céu cheio de alegria, e agradeceu ao Senhor pela vida.

Consciência (Osho Zen Tarot)

O véu da ilusão ou maya, que tem estado impedindo que você perceba a realidade como ela é, está começando a queimar-se. Tal fogo não é a chama aquecida da paixão, mas a flama fria da consciência. À medida que o véu vai sendo queimado, o rosto de um buda muito delicado e infantil torna-se visível.

A consciência que está crescendo em você neste momento não é o resultado de algum “fazer” consciente, nem é preciso que você se esforce para fazer alguma coisa acontecer. Qualquer impressão que você possa ter de que vinha tateando no escuro, está se desfazendo agora, ou logo se dissipará. Deixe-se assentar, e lembre-se de que, bem no fundo, você é apenas uma testemunha, eternamente silenciosa, consciente e imutável.

Um canal está se abrindo agora a partir da esfera de atividades até o centro do testemunhar. Ele o ajudará a atingir o desapego, e uma nova consciência removerá o véu dos seus olhos.

Fonte: http://www.osho.com/pt/iosho/zen-tarot/paradox/

Confiança (Osho Zen Tarot)

Este é o momento de ser aquele “ioiô humano”, capaz de se atirar no vazio sem a proteção do cabo elástico amarrado aos pés! E é esta postura de confiança absoluta, sem reservas nem redes de segurança escondidas, que o Cavaleiro da Água exige de nós.

Uma grande euforia nos invade quando conseguimos dar o salto para o desconhecido, ainda que essa simples ideia nos apavore. E quando adquirimos confiança ao nível do salto quântico, deixamos de fazer quaisquer planos elaborados, ou preparativos. Não dizemos: “Muito bem, confio que sei o que fazer agora: vou pôr em dia meus negócios, preparar minhas malas e levá-las comigo”. Não; nós simplesmente saltamos, sem pensar muito no que virá depois. O importante é o salto, e o arrepio que ele nos provoca à medida que caímos em queda livre pelo vazio do céu.

A carta nos dá, entretanto, uma “deixa” a respeito do que nos espera no outro extremo – um delicado, convidativo, um delicioso rosado… pétalas de rosa, um suculento… “Venha!”

Fonte: http://www.osho.com/pt/iosho/zen-tarot/paradox/