Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

Mês: setembro, 2017

” P a z S o u “

tudo passageiro

todo passagem

nada passa

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OvO do nOvO de nOvO

olha a magia… daquela bela libélula ali…

que voo, que mistério, que visão…

seria um pequeno dragão ou…

somente a nossa habitual ilusão?

permita-me ver com a sua total visão…

Atenção, Cuidado, Relaxe…

Zen é simples)mente… por isso mesmo, complexa)mente.

“Os ventos são as paixões e nossas vidas são abundantes em ventos e tempestades. Extinguindo as paixões poderemos repousar, mas não significa que com isso perderemos nossa capacidade de nos emocionarmos, sentirmos e partilharmos dos sentimentos dos outros seres.

Fazer zazen é, portanto, simplesmente sentar-se e existir, ser uno com todas as coisas, ouvir os sons sem julgá-los, não fazer cogitações ou viagens para passado ou futuro.

Fazendo com que nossas mentes parem, nos tornaremos boas antenas receptoras do que acontece à nossa volta, entendendo e sentindo o que os outros sentem. A marca daqueles que conseguem silenciar suas próprias paixões é compreender as paixões dos outros, pois há dentro de todos, os mesmos impulsos e nós os conhecemos e, por sermos humanos, nada do que é humano nos é estranho.” Reverendo Meihō Genshō

Reconhecer: Sendo equilíbrio

Zen… reconhecendo o momento… de ceder e o momento de resistir.

Zen… reconhecendo que há momentos… para ser água e momentos para ser rocha.

Zen… reconhecendo neste instante… como ser a rochacomo ser a água.

Conto Zen: O sabor da dor

O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse:

“Qual é o gosto?” perguntou o mestre.

“Ruim “ disse o aprendiz.

O mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:

“Beba um pouco dessa água”. Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o mestre perguntou:

“Qual é o gosto?”

“Bom!” disse o rapaz.

“Você sente gosto do sal?” perguntou o mestre.

“Não” disse o jovem.

O mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:

“A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende do lugar onde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo… Torne-se um lago…”

“O que somos, para onde vamos?”

O que somos e para onde vamos?

“(…) O budismo declara que este “eu” que acredito ser minha identidade é impermanente, pois ele depende de determinados agregados que são temporários, por exemplo, a memória. Com memória posso identificar o “eu”, somente com memória pode-se sustentar um “eu” continuado.

O nosso “eu” é impermanente, mas que nossa continuidade permanece, assim como a continuidade do riacho. Mesmo que mude a água, o riacho continua. Seria tolo perguntarmos para uma nuvem: “Você irá morrer?”. A resposta da nuvem seria: “Não, eu me transformo em chuva”. Mas, e a chuva, ela morreria quando chegasse à terra? Não, ela se transforma em riacho. O riacho se transforma em rio e o rio em mar e, eventualmente, a água novamente evapora. E de novo teremos uma nuvem. É a mesma nuvem? Não. Mas é nuvem, é água.

Existe outro símile usado por Hakuin, mestre Zen da Escola Rinzai, que diz: “Com argila nós fazemos telhas, incensários, Budas e castiçais. Sou capaz de dizer que essas peças são minhas, mas não digo que essa é minha argila, no entanto, a argila está por trás de tudo”. Ela, a argila, só foi transformada em objetos, mas ainda é argila. Nós que atribuímos identidades ao incensário, ao castiçal e à telha, lhes dando nomes, funções e funcionamento.

Enxergar nossa verdadeira natureza é enxergar a argila que está por trás de nós. Essa não tem identidade e pode manifestar tudo e em tudo se transformar.”

Reverendo Meihō Genshō

Fonte: SobreBudismo.com.br

“Esquilo – Armazenamento”

“Você armazenou nozes no oco do tronco para uma eventual necessidade. 
Ensine-me a colher apenas o necessário, confiando no Grande Mistério para efetuar a semeadura.”

Armazenar e poupar energia… reservar-se… estar preparado para os momentos difíceis, prevenir-se… pronto para o inesperado… preservar o necessário para desenvolver-se em equilíbrio… sempre alerta e precavido. 

Guarde energia suficiente… guarde a sabedoria em uma mente serena… e o amor em um coração compassivo… proteja seus bens mais preciosos que habitam o teu vívido ser… esta é a medicina do esquilo.

Baseado no Livro: “Cartas Xamânicas – A descoberta do poder através da energia dos animais, de Jamie Sams e David Carson.

Atenção! Sem tensão…

zen buda

“Quando sozinho, vigie teus pensamentos.

Em família, vigie teus pensamentos e sua tolerância.

Quando estiver em sociedade, vigie teus pensamentos, sua tolerância e tua língua.”

 

“Se for paciente num momento de muita raiva… vai escapar de um longo tempo de tristeza…”

“Não há outro Caminho”

“Quando Buda atingiu o Despertar, resolveu o problema dele. Agora tu tens de resolver o teu.”

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“O obstáculo é o Caminho.”

Entrar em Alfa… Theta… Delta…

Entrar em Alfa é entrar em estado de profundidade mental, de relaxamento e concentração, de atenção plena e meditação. É através do relaxamento profundo, do equilíbrio e paz interior, que se entra em nível Alfa.

Comumente existem quatro níveis de ondas cerebrais, quatro estados de espírito, estados de consciência: nível Beta (vigília, normal), nível Alfa (concentrado e relax), nível Theta (relax profundo e criatividade) e nível Delta (mente universal e cura). Mas fala-se também em um quinto nível, o Gamma, que é ainda mais sutil, onde se origina o insight.

Este conhecimento/sabedoria não é novo, no oriente, nas antigas religiões e tradições espirituais, nas escolas de mistérios e tribos ancestrais, sempre se ensinaram a desenvolver estes estados alterados de consciência, por meio de diferentes práticas e métodos. Os nomes para estes estados elevados e para o tal “despertar”, também variam em cada cultura, época e tradição.

Por exemplo, para os hindus, Samadhi (“ser um com a meta”), tornar-se um com Deus dentro de nós. É o Nirvana de Buda, o Satori do Zen, a União Mística (Eu Sou) de Jesus Cristo, o Poder do Agora de Eckhart Tolle, tem relação com o Tao de Lao Tsé, com o Logos de Heráclito, o êxtase espiritual, experiencia de platô, o arrebatamento, a iluminação, etc.

O despertar é a religação, realizar a comunhão, a conexão com o ser interior, o repouso no espírito. É elevar, expandir a consciência, abrir as portas da percepção, despertar para a alma, despertar para o eu superior, estar plenamente em Si… é ter visão, enxergar com o terceiro olho… “Eu e o Pai somos Um.”

“A Consciência Suprema está dentro de você assim como a manteiga existe no leite; bata a sua mente com o processo de meditação, e Ela surgirá – você verá que a resplandecência da Consciência Suprema ilumina todo o seu Ser interior. Ela é como um rio subterrâneo dentro de você. Remova as areias da mente e encontrará a água fresca e límpida do interior”. Shrii Shrii Anandamurti

É tempo de Despertar… e mergulhar na expansão de Si além de ti… somos o caminhante, o caminhar e o caminho… o que É está em nós, somos todos UmTodo…

Sem pressa, sem demora, em equilíbrio… com coragem e confiança, compassivo… é estar em si, no aqui-agora, em todo lugar, a qualquer instante… é um processo de transformação, testemunhar, observar e transformar-se. É uma mudança de hábitos, a metAMORfose… o tal autoconhecimento… se aperfeiçoar, curar-se… agir com plena atenção para reduzir a inconsciente reação… descobrir-se e seguir o teu próprio caminho, teu coração, sua vocação, sua criança, a chama interior… revelar a tua essência em sua própria realidade… é mudar o mundo ao mudar a sua realidade intimamente pessoal… esvaziar a mente e acolher o coração… se abrir, receber e trocar, vivenciar sozinho e no convívio… crescer, amadurecer no envelhecer… ser, rejuvenescer ao encontra-se no mistério revelado que é o viver…

“Sorria, respire e vá devagar. Os sentimentos são como nuvens num céu ventoso. A respiração consciente é minha âncora.” Thich Nhat Hanh