Em princípio, amor. Enfim, amar.
por EM SI: LUGAR DE GRAÇA
na busca pela verdade… saímos da real? deixamos a verdade? ou velada em nós, buscamos tão somente desvelar?
a existência é uma curta jornada, da imensa saga (ao que transparece, sem fim)… para se encontrar a nossa pedra filosofal, revelar a quintessência, a essência universal?
trilhando fora do caminho… estamos enganados, nos enganamos…
mentimos, fingimos, contradizemos, desmentimos, até que nos desiludimos…
despertamos… mas é hora desperto, hora sonolento e até tentamos voltar a dormir, devido a grande responsa, mas não dá… não tem volta… é deixar-se fluir…
a existência é jogo de ilusionismos… jogo de espelhos…
e quem reconhece, quem percebe, aprende a blefar…
vê a real, em verdade… mas não se pode mostrar para aquele que não a vê… apenas apontar… pois é em si que o mistério se desvela…
e a tal verdade que não é um fim… o gran finale, o final feliz… é a conclusão de um ciclo… e abertura para um novo giro… desta infinita espiral…
pois não esgota-se, já é antes de existir… é o caminho… é um estado pleno… o olho do furação, o observador que tudo vê, uma nudez contínua… mesmo fantasiada, vestida…
com a verdade somos o que somos… encarnados ou não…
só precisamos precisaMente estarmos conscientes dela… ser uno com ela… numa dança sincrônica, feito a síntese do paradoxal…
neste incerto campo aberto… em que vemos limitadaMente com dois olhos e muita imaginação…
podemos no agora de quaisquer presentes… enxergar com aquela visão, na mais pura intuição… a vida como ela é, assim como nós somos… uma energia translúcida e silenciosa em expansão…
buscar é deixar ou sair, encontrar é estar em si… ouça, veja o que é em ti. é absurda a graça… é paradoxal o óbvio… é síntese a complexidade… é universal a tua unicidade…
Adriano boa tarde,
O amor é uma viagem…..
Só que é uma viagem de olhos vendados em mares nunca dantes revelados Há uma mordaça nos olhos, o terror da escuridão é total…..
Quando sinto uma inspiração por e para ele, morro de medo porque sei que de novo vou viajar e sozinha, num mundo que o repele…..
Viver e amar é meu código e meu enigma.
E quando eu morrer, serei para os outros um código e um enigma.
Despenhadeiros…..
Eu não sabia que o perigo e o amor, é o que torna preciosa a vida.
A morte do amor é o perigo constante da vida.
Então, para aplacar o que me sufoca, eu escrevo…
Escrever” existe por si mesmo?
Não.
É apenas o reflexo de uma coisa que pergunta…..
Eu trabalho com o inesperado,com o científico experimental
A física das possibilidades
Escrevo como escrevo sem saber como e por quê….
È por amor…? é por fatalidade de voz….?
O meu timbre sou eu…..
Escrever é minha indagação
E minha conclusão….
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Boa tarde Monica
Sempre apontando para onde é não-lugar… neste tao aqui-agora…
inesperadamente feito ponte, pontos… do código enigmático… desafiando esta viagem paradigmática…
abstratamente pragmática…
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