Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

Mês: dezembro, 2017

Conto: Saber, saber dizer.

Certa vez, um Sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho.

– Que desgraça, senhor! – exclamou o sábio – Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade!

– Mas que insolente! gritou o Sultão. – Como se atreve a dizer tal coisa?!

Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas. Mandou também que chamassem outro sábio para interpretar o mesmo sonho.

O outro sábio chegou e disse:

– Senhor, uma grande felicidade vos está reservada! O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes!

A fisionomia do Sultão se iluminou, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio. Quando este saía do palácio, um cortesão perguntou ao sábio:

– Como é possível? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega! No entanto, ele levou chicotadas, e você, moedas de ouro!

Respondeu, então, o sábio:

– Lembre-se sempre, amigo, tudo depende da maneira de dizer as coisas…

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GO! aGOra!

Que o amor…

Se faça presente…

Seja a tua presença…

No agora dos tempos…

Viva! RenasCéu Coração!

Amor salva?

Amar cura-se…

 

Desperte o cristo em si…

O cristal inquebrável do amor…

Trocar presenças, celebrar o vivo…

Girar a espiral, elevar o espírito natalino…

Dê vida a sua criança… Atualize a consciência…

Somos estrelas do céu, cultivando a terra… iluminando-se de vida…

 

 

“Tudo tem haver com a tua escolha”

que a vida passa já sabemos…

mas que passamos de fase… avançamos para outro nível…

é uma verdade que somente experienciando sabemos…

saiba se conhecendo, saiba se cuidando, se transformando…

saiba se aceitando, aperfeiçoando-se e se amando…

saiba se desapegando… do que na verdade não é verdade…

e que só você sabe, soube e saberá… a tua verdade fora de si não está…

em si ela está, em si ela é… o mistério há de se revelar, ao encontrar-se no aqui-agora…

A vida te deseja, por isso nasceste.

para não desistir… não basta seguir…

é preciso parar… no impreciso aqui-agora…

permanecer nesta impermanência…

e pertencer ao ser esta presença…

Nada para

giphy expansão

é ação e edição.

é tradição e contradição.

para tudo. para todos.

nada para ‘d o X a l l’

 

Renasça na Paz das Borboletas

butterfly-hair

no caminho… um carinho…

avistando borboletas num ziguezaguear… pelo ar da graça…

apreciando-as sobre as flores, em seu suave habitat…

lembro-me que borboletas vão e vem nos visitar…

sinalizando que é tempo de metAMORfosear…

elevar-se ao romper com o próprio casulo…

adentrar-se, integrar-se e criar asas…

transpor os limites do eu… ao por-se diante daquilo que doeu…

e transparecer as camadas curativas do ser…

voar com aqueles inatos anseios da alma…

com determinação e calma, realizando o amor…

cai a pena, cai a noite, cai em Si…

eis a Sincronicidade da própria Sintonia…

c o n teú d o

fora

saia da caixa, encaixe-se…

o todo está em cada peça…

tu és peça única… no quebra-cabeça…                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               

 

Conto Zen: Fique com ele

Um jovem monge aproximou-se de Joshu dizendo que se sentia muito orgulhoso por ter se desfeito de tudo o que possuía.

“Minhas mãos estão vazias e venho com o coração em paz”, disse o monge.

“Então só falta se desfazer disso e chegarás ao Zen”, disse o mestre.

“Disso o quê? Se não tenho mais nada, do que mais posso me desfazer?”, perguntou o monge.

“Tudo bem, se você quer manter o nada que ainda carrega, fique com ele”, disse o mestre.

 

*Do livro “Pocket Zen” de Bruno Pacheco

Conto: Verdade é meia verdade

E o velho paciente falou:

“Veja… a lagarta que virou borboleta ou a borboleta que deixou de ser lagarta?”

O jovem estudante, ansioso e curioso, antes mesmo de responder lhe fez outra pergunta:

“E o casulo?”

O velho, sem mais delongas respondeu:

“Atravesse-o e o encontre…”

adriaNOWamente