Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

Mês: abril, 2018

Tudo voa, o Todo soa

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Azul… a borboleta que sinaliza…

Paira… a libélula que guia…

Pequenos seres, sinais sutis, nos detalhes a vida…

Aquele que vê, se vê naquilo que é… invisível…

Estamos no visível, habitamos o invisível…

 

“Miramos no visível, acertamos o invisível…”

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Olhar circuLar

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Quanto mais ilusões, menos ilusão se vê…

Quanto menos ilusões, mais ilusão se vê…

Qual é a Verdadeira Vontade?

 

Ser feliz…

À sua maneira

Saudável de Ser…

 

Saudar a vida! Saudar o ser! Saudar ao Ser a Vida…

Viva a Vida! Viva ao Vivo…

Conto: Dialogando com o Silêncio

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Decepcionado, o amigo escreveu:

“O silêncio foi a melhor coisa que aprendi contigo.”

A voz ouvinte, respondeu:

“Escrever dá vazão a este silêncio…”

 

* Trechos do dialogo entre eu e um grande amigo.

“Provérbios do Inferno”

“No tempo da semeadura, aprende; na colheita, ensina; no inverno, desfruta. 

Conduz teu carro e teu arado por sobre os ossos dos mortos. 

A estrada do excesso leva ao palácio da sabedoria. 

A Prudência é uma solteirona rica e feia, cortejada pela Impotência. 

Quem deseja, mas não age, gera a pestilência. 

O verme partido perdoa ao arado. 

Mergulha no rio quem gosta de água. 

O tolo não vê a mesma árvore que o sábio. 

Aquele, cujo rosto não se ilumina, jamais há de ser uma estrela. 

A Eternidade anda apaixonada pelas produções do tempo. 

A abelha atarefada não tem tempo para tristezas. 

As horas de loucura são medidas pelo relógio; mas nenhum relógio mede as de sabedoria. 

Os alimentos sadios não são apanhados com armadilhas ou redes. 

Torna do número, do peso e da medida em ano de escassez. 

Nenhum pássaro se eleva muito, se se eleva com as próprias asas. 

Um cadáver não vinga as injúrias. 

O ato mais sublime é colocar outro diante de ti. 

Se o louco persistisse em sua loucura, acabaria se tornando Sábio. 

A loucura é o manto da velhacaria. 

O manto do orgulho é a vergonha. 

As Prisões se constróem com as pedras da Lei, os Bordéis, com os tijolos da Religião. 

O orgulho do pavão é a glória de Deus. 

A luxúria do bode é a glória de Deus. 

A fúria do leão é a sabedoria de Deus.

A nudez da mulher é a obra de Deus. 

O excesso de tristeza ri; o excesso de alegria chora. 

O rugir de leões, o uivar dos lobos, o furor do mar tempestuoso e da espada destruidora são fragmentos de eternidade grandes demais para os olhos humanos.

A raposa condena a armadilha, não a si própria. 

Os júbilos fecundam. As tristezas geram. 

Que o homem use a pele do leão; a mulher a lã da ovelha. 
O pássaro, um ninho; a aranha, uma teia; o homem, a amizade. 

O sorridente tolo egoísta e o melancólico tolo carrancudo serão ambos julgados sábios para que sejam flagelos. 

O que hoje se prova, outrora era apenas imaginado. 

A ratazana, o camundongo, a raposa, o coelho olham as raízes; 
o leão, o tigre, o cavalo, o elefante olham os frutos. 

A cisterna contém; a fonte derrama. 

Um só pensamento preenche a imensidão. 

Dizei sempre o que pensas, e o homem torpe te evitará. 

Tudo o que se pode acreditar já é uma imagem da verdade. 

A águia nunca perdeu tanto o seu tempo como quando resolveu aprender com a gralha. 

A raposa provê para si, mas Deus provê para o leão. 

De manhã, pensa; ao meio-dia, age; no entardecer, come; de noite, dorme. 

Quem permitiu que dele te aproveitasses, esse te conhece. 

Assim como o arado vai atrás de palavras, assim Deus recompensa orações. 

Os tigres da ira são mais sábios que os cavalos da educação. 

Da água estagnada espera veneno. 

Nunca se sabe o que é suficiente até que se saiba o que é mais que suficiente.

Ouve a reprovação do tolo! É um elogio soberano! 

Os olhos, de fogo; as narinas, de ar; a boca, de água; a barba, de terra. 

O fraco na coragem é forte na esperteza. 

A macieira jamais pergunta à faia como crescer; nem o leão, ao cavalo, como apanhar sua presa. 

Ao receber, o solo grato produz abundante colheita. 

Se os outros não fossem tolos, nós teríamos que ser. 

A essência do doce prazer jamais pode ser maculada. 

Ao veres uma Águia, vês uma parcela da Genialidade. Levanta a cabeça! 

Assim como a lagarta escolhe as mais belas folhas para deitar seus ovos, assim o sacerdote lança sua maldição sobre as alegrias mais belas. 

Criar uma florzinha é o labor de séculos. 

A maldição aperta. A benção afrouxa. 

O melhor vinho é o mais velho; a melhor água, a mais nova. 

Orações não aram! Louvores não colhem! Júbilos não riem! Tristezas não choram! 

A cabeça, o Sublime; o coração, o Sentimento; os genitais, a Beleza; as mãos e os pés, a Proporção. 

Como o ar para o pássaro ou o mar para o peixe, assim é o desprezo para o desprezível. 

A gralha gostaria que tudo fosse preto; a coruja, que tudo fosse branco. 

A Exuberância é a Beleza. 

Se o leão fosse aconselhado pela raposa, seria ardiloso. 

O Progresso constrói estradas retas; mas as estradas tortuosas, sem o Progresso, são estradas da Genialidade. 

Melhor matar uma criança no berço do que acalentar desejos insatisfeitos. 

Onde o homem não está a natureza é estéril. 

A verdade nunca pode ser dita de modo a ser compreendida sem ser acreditada. 

É suficiente! ou Basta.”

 

por William Blake

* “Provérbios do Inferno” do livro: A União do Céu e do Inferno

* Pintura: “A Escada de Jacó”, 1805

Terei Vivido

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Místico…

É aquilo que revela-se em Mistério…

Vida afora, noite adentro…

Anda sumido, segue vivo…

 

“A vida não pode ser um conta-gotas na tua mão”… mas o essencial que exala do céu coração…

 

* Citação de Humberto Gessinger

 

Aí é que está…

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Um disse: “Em nome”

Outro disse: “Sem nome”

Um disse: “Está além”

Outro disse: “Está dentro”

Um disse: “No eterno”

Outro disse: “No aqui-agora”

Um disse: “No meio”

Outro disse: “No todo”

Um disse: “Em princípio”

Outro disse: “Em tudo”

Um disse: “Na palavra”

Outro disse: “No silêncio”

Um disse: “Na luz”

Outro disse: “No vazio”

 

A questão não é quem está com a Verdade, mas onde está a Verdade… Onde estás?

Sabedoria é o Mistério?

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O conhecimento leva-se e deixa-se no caminho…

A experiência leva-se e deixa-se no caminho…

E o que nem se leva nem se deixa no caminho?

“Cadê?”

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“Um solo tão ressecado

Não aceita o que a semente traz

Uma esponja tão encharcada

Já não absorve nenhuma gota mais

Estiagem ou enchente?

Seguir em frente ou voltar atrás?

Está com tudo mas Está carente

Indiferente, nada satisfaz

Cadê? Cadê?

O espelho que ninguém vê

Cadê? Cadê?

A humanidade em você

É certo que entramos nessa

Ignorando todos os sinais

É tarde pra pisar no freio

Eu vi a placa passar

Quilômetros atrás

Telescópio ou microscópio

Escolha a lente que te satisfaz

É invisível a olho nu

Mas o espelho quebrou e no escuro tanto faz

Cadê? Cadê?

O espelho que ninguém vê

Cadê? Cadê?

A humanidade em você

Cadê? Cadê?

A humanidade”

 

* Letra da canção “Cadê?” de Humberto Gessinger

Fique Mudando até Ser a Mudança

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Atrás, a perigo

A frente, o risco

Agora, consigo…

 

Equilíbrio é algo como entre lá e cá: aqui-agora… entre: é lá e cá… nada fora, sem nada possuir… dentro de tudo, no centro do todo, no olho do furacão… a ponte no deserto, travessia no aberto, o tao… caminho do meio… silêncio no coração…