Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

Mês: maio, 2018

5 Inspirações Budistas

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“Sua tarefa é descobrir o seu trabalho e, então, com todo o coração, dedicar-se a ele.”

“Persistir na raiva é como apanhar um pedaço de carvão quente com a intenção de o atirar em alguém. É sempre quem levanta a pedra que se queima.”

“Um homem só é nobre quando consegue sentir piedade por todas as criaturas.”

“Por mais que na batalha se vença um ou mais inimigos, a vitória sobre si mesmo é a maior de todas as vitórias.”

“Há somente dois erros que se podem fazer ao longo do caminho para a verdade: não ir até ao fim, e não partir.”

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Conto Zen: A estátua do Buda

“Certa vez Tan-hsia, monge da dinastia Tang, fez uma parada em Yerinji, na Capital, cansado e com muito frio.

Como era impossível conseguir abrigo e fogo, e como era evidente que não sobreviveria à noite, retirou em um antigo templo uma das imagens de madeira entronizadas de Buddha, rachou-a e preparou com ela uma fogueira, assim aquecendo-se.

O monge guardião de um templo mais novo próximo, ao chegar ao local de manhã e ver o que tinha acontecido, ficou estarrecido e exclamou:
“Como ousais queimar a sagrada imagem de Buda?!?”

Tan-hsia olhou-o e depois começou a mexer nas cinzas, como se procurasse por algo, dizendo:

“Estou recolhendo as Sariras (*) de Buda…”
“Mas,” disse o guardião confuso “este é um pedaço de madeira! Como podes encontrar Sariras em um objeto de madeira?”
“Nesse caso,” retorquiu o outro “sendo apenas uma estátua de madeira, posso queimar as duas outras imagens restantes?”

(*) Sariras – tais objetos são depósitos minerais – como pequenas pedras – que sobram de alguns corpos cremados, e que segundo a tradição foram encontrados após a cremação do corpo de Gautama Buda, sendo considerados objetos sagrados.

Koan: Em que parte de um objeto fica o reverenciado Sagrado?”

“Cada passo pede o passo seguinte”

Great Sand Dunes, sunset, Colorado, fiery, Sangre de Cristo

“Amadurecer é um processo lento de construção das competências”… Da noite para o dia, somente a madrugada… A mudança é contínua…

“Não há alternativa, é a única opção. Unir otimismo da vontade e o pessimismo da razão. Contra toda expectativa, contra qualquer previsão. Há um ponto de partida, há um ponto de união: Sentir com inteligência, pensar com emoção. Não vou ficar parado, não vou passar batido. Se nada faz sentido, há muito que fazer…” Humberto Gessinger

O Caminho do Mago – Deepak Chopra

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“Você é o espírito incondicionado preso nas condições, como o sol num eclipse.” Rumi

“Um mago pode transformar o medo em alegria, a frustração em realização. Um mago pode transformar o temporal no intemporal. O mago pode levá-lo além das limitações em direção ao ilimitado.

Existe um mago dentro de cada um de nós. Esse mago tudo vê e tudo sabe.

O mago está além dos opostos da luz e das trevas, do bem e do mal, do prazer e da dor.

Tudo que o mago vê tem suas raízes no mundo invisível. A natureza reflete o estado de alma do mago. O corpo e a mente podem adormecer, mas o mago está sempre desperto. O mago possui o segredo da imortalidade.

A volta da magia só pode acontecer com o retorno da inocência. A essência do mago é a transformação.

O mago observa o mundo ir e vir, mas sua alma habita as esferas de luz. O cenário muda, o observador permanece o mesmo. Seu corpo é apenas o lugar que suas memórias chamam de lar.

Quem sou eu? É a única pergunta que vale a pena ser feita e a única que jamais é respondida. É seu destino desempenhar uma infinidade de papéis, mas esses papéis não são você. O espírito não é localizado, mas deixa atrás de si uma impressão digital que chamamos de corpo. Um mago não acredita ser um evento localizado que sonha com um mundo maior. Um mago é um mundo que sonha com eventos localizados.

Os magos não acreditam na morte. A luz da consciência, tudo está vivo. Não existem inícios ou fins. Para o mago, eles não passam de elaborações mentais. Para viver mais plenamente, é preciso morrer para o passado. As moléculas se dissolvem e se extinguem, mas a consciência sobrevive à morte da matéria na qual ela viaja.

A consciência do mago é um campo que existe em toda parte. As correntes de conhecimento contidas no campo são eternas e circulam eternamente. Séculos de conhecimento estão comprimidos em momentos reveladores. Vivemos como ondulações de energia no vasto oceano de energia. Quando o ego é posto de lado, temos acesso à totalidade da memória.

Quando as portas da percepção forem purificadas, você começará a enxergar o mundo invisível — o mundo do mago. Existe dentro de você um manancial de vida onde você pode purificar-se e transformar-se. Purificar-se consiste em livrar-se das toxinas da sua vida: emoções tóxicas, pensamentos tóxicos e relacionamentos tóxicos. Todos os corpos vivos, físicos e sutis, são feixes de energia que podem ser diretamente percebidos.”

 

* A quem possa interessar, segue e-book, com as 20 lições espirituais: Deepak Chopra – O Caminho do Mago

 

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S O u L

perto do fogo

ao centro

à fonte

diante do sol

combustão

transmutação

evaporação

chama essencial

 

“Do velho chumbo da ignorância ao ouro eterno da sabedoria”… Amar é metAMORfosear, Amor é ouro puro, Ser é alquimia…

Mergulhar-se, retornar à Fonte.

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Nascido peixe de rio…

Renascemos em mar aberto…

Mas sobrevivemos em aquários… Até quando a água secar?

 

“Mergulhe em si mesmo”… o Si é oceânico… feito água mutável e eterno mistério…

Além do aquário não falta ar… É alto mar… Essencial habitat…

Onda-Partícula

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o conhecimento leva-nos a perceber…

a experiência leva-nos a compreender…

saber discernir, discernir é saber…

inspirar-expirar, nascer-morrer, espaço-tempo… yin-yang, buracos negro-branco, onda-partícula… vazio-repleto, luz-sombra, zero-um… em síntese, natureza dual… absurda-graça, contínua-paradoxal…

Branca NuVem

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A existência é um fardo.

Um fardo de penas…

Ou um fardo de penas.

 

Onde estou, define o que sou. Afine, refine, enfim… Onde estar, senão, em si…

Delusão: como a mente se engana

“Talvez não seja tão necessário entender exatamente o que delusão significa, mas sim a perceber operando. É possível que achemos que saibamos o que seja, talvez tenhamos um significado pronto para um termo desses, mas tudo isto pode ser contraproducente — ao justamente nos fixarmos ao conceito do que seja, impedimos que aquilo frutifique como prática. O engano nunca existiu, mas através da proliferação de conceitos, não reconhecemos outra coisa que não seja engano.

Até mesmo o conceito de não parecer haver engano.

As palavras e pensamentos são mágicos. Eles não são exatos, verdadeiros, ou técnicos (embora também não deixem de ser estas coisas), o que elas podem ser é portas para a liberação. A própria palavra delusão é um guardião da mente, e precisamos nos relacionar com ela como se fosse um cachorro feroz, prestes a morder, mas que ainda assim se gostaria de ter como cão de guarda, nos protegendo.

Não é possível simplesmente passar a coleira para alguém: vai arrancar pedaços! É preciso que que a pessoa por si mesma faça amizade com ele, entenda seus sinais sutis, tenha por este cachorro uma espécie de devoção misturada com respeito. Então, aos poucos, o cachorro-delusão pode vir a ser seu protetor — e esse é dos protetores mais furiosos — vence morte, renascimento, sofrimento — qualquer coisa. Nomeie e o cachorro-delusão estraçalha.

Reconhecer a ignorância é o mesmo que sabedoria.

Não é necessário saber como é o cachorro, que tamanho ele tem, que cor e raça ele é. É apenas preciso reconhecer o cachorro. É preciso fazer amizade com ele. Como ele é muito bravo e esquivo, é preciso aproximar-se com cuidado máximo.

Feita esta advertência, agora creio que não há problema em descrever o cachorro. Apenas espero que ele não nos morda enquanto faço isto! É bem comum.

Quando ouvimos falar de delusão como a fonte de todos os problemas, imediatamente queremos achar um jeito de acabar com ela. Mas ela é a própria liberdade e a natureza criativa da mente. Em sânscrito, delusão é avidya, cegueira. Avidya é Prajna (sabedoria) ao avesso. Avidya é o que impede Prajna, Prajna é o reconhecimento do que está além de avidya, ou a liberdade em meio a avidya. Mas na verdade não são duas coisas, é apenas o mesmo cachorro atacando ou protegendo.

Delusão tecnicamente é quando olhamos para uma coisa e esquecemos todas as outras. Ou seja, exatamente porque vemos, somos cegos. Exatamente porque um objeto surge, ignoramos todos os outros. Ela é a fonte das tendências cármicas, da identidade, das situações da vida e da morte. Quando olhamos uma paisagem pintada num quadro, temos emoções particulares, vemos um rio, árvores etc. Mas ali há apenas papel e tinta. Esquecemos o papel e a tinta e reconhecemos rio, árvores etc. Por isso a delusão é algo criativo, não apenas algo aprisionador.

A delusão tem várias características: dualidade, uma energia de fixação ou hábito, tempo e espaço, noções de narrativa pessoal, criatividade, não reconhecimento, etc.

Assim, como domamos este cachorro? Apenas nos perguntamos “como a mente se engana?” e obtemos uma resposta? É como um koan, uma pergunta com o objetivo de colocar a mente num estado tão inescapável que ela precisa transcender a si mesma. Como a mente se engana ao responder este koan? Como se engana ao não responder?

Essa resposta só surge com o reconhecimento de uma mente que está naturalmente além do engano. Se a única mente que reconhecemos é a que opera pelo engano, tudo que ela pode ver é mais engano. Então não há saída.

Como a mente se engana? Se entendermos isto, estamos livres do engano, e o que surge é uma manifestação de criatividade. O cachorro é nosso amigo: até lhe damos comida, o levamos para passear e brincamos com ele. Nunca mais vai nos morder, ele sabe que não temos medo, tornou-se nosso amigo.

Mas será que não vai mesmo? Como a mente se engana? Será que se engana mesmo? Parece se enganar.

Por exemplo, estamos tendo um pesadelo, um gorila está nos devorando. Acordamos gritando, suados. Cadê o gorila? Como a mente se engana?

Perdemos pai e mãe num acidente de automóvel. Como a mente se engana?

Temos câncer. Como a mente se engana?

Você tem que dizer algo a seu amigo que perdeu a namorada. Como a mente se engana?

Se entendemos como a mente se engana, aí podemos verdadeiramente acordar. Mas é preciso mais do que explicar o que é engano e o que é mente, é preciso reconhecer o engano ocorrendo enquanto ocorre e olhar ele nos olhos.

Fonte: Tzal.org

Ação de Graça

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Gratidão…

Quero dizer

Gratidão…

Por você existir.

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