Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

Mês: novembro, 2018

No deserto, de certo… Ser…

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Eu sou a flor, tu és o perfume

Eu sou o poeta, tu és a poesia

Eu sou o peregrino, tu és o caminho

Eu sou o cantor, tu és a canção

Eu sou o amante, tu és o amor

 

Eu sou a câmera, tu és a luz… Juntos somos tão somente ação…  

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Luz Invisível

“A nossa vida só depende de um sopro…” Jean-Yves Leloup

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O ser

Que nos faz

Ser.

É aquele

Que é.

E aquele

Que somos.

Pai com Mãe: Pães

paz futura, faz presente

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gerar a rosa

desfazer-se:

fazendo o ser nascer.

está no gene

está na rosa

generosa

atual, sem idade

generosidade

 

“Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça.” II Coríntios

Permanece Presente

O silêncio soou mais alto…

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permanente presença

no

impermanente presente

 

Viva! Dê o essencial… Afinal, é dando a luz… Que se recebe a vida…

O tao em comUm

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o que nos une é… aquela verdadeira vontade…

em sermos igualmente livres e felizes… espontaneamente…

 

há muitos nomes, vias, conceitos, práticas, tradições, culturas, gerações, etnias… mas ainda é “tudo em um só”, “o todo no uno”.

 

*Imagem: Peanuts

Princípio Será Fim

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ser

ser afim

serafins

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“Um dos serafins voou para mim segurando, com uma tenaz, uma brasa tirada do altar. Com ela tocou meus lábios dizendo: Agora que isto tocou os teus lábios tua culpa está sendo tirada, teu pecado, perdoado.” Livro de Isaías

Alto e Profundo

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Ouvindo a canção do silêncio…

Estreito, aberto, caminho interior…

No caminho da uva que torna-se vinho…

“Sete vezes cai o justo e se o é, outras sete volta a levantar.”

 

* Imagem: Meu atual autorretrato “peixe circulando”.

A-prova em si.

“Amar a arte é amar a vida.”

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Quer uma prova?

Há provas.

Prove.

 

“Terra da promissão ante meus olhos; que meus pés me ajudem a chegar até ela.”

Vivencie a espiritualidade. Espiritualize a vivência.

 

*Imagem: “Bolinho de Arco-iris” feito por minha filha.

Sobre “Os Dez Touros do Zen” – Osho

Com todo o respeito, Osho faz uma abordagem mais informativa do que educativa, mas é válido e interessante.

“Apascentar o boi é um símbolo antigo na história do Zen. Há dez figuras na China;(…) Gostaria que você entendesse essas dez figuras.

As dez figuras são imensamente bonitas.

Na primeira, o boi está perdido. O homem a quem o boi pertence está apenas parado, olhando em volta na mata densa e não consegue ver para onde o boi foi. Ele está simplesmente desnorteado, confuso. Está ficando tarde, o sol está se pondo; logo será noite e, então, entrar naquela floresta fechada para procurar o boi vai ficar cada vez mais difícil.

Na segunda figura, ele encontra as pegadas do boi. Ele se sente um pouco mais feliz; quem sabe haja uma possibilidade de encontrar o boi – ele achou as
pegadas. Ele as segue.Na terceira figura, ele vê a parte de trás do boi na mata densa. É difícil enxergar, mas ele consegue imaginar que é a parte traseira do seu boi.

Na quarta, ele chegou até o boi; ele pode ver o boi agora, o corpo dele inteiro. Ele se alegra.

Na quinta figura, ele pega o boi pelos chifres. É uma grande luta levá-lo de volta para casa, mas ele vence.

Na sexta figura, ele está montado no boi, voltando para casa. Essas são belas figuras!Na sétima figura, o boi está amarrado em seu lugar.

Na oitava figura, o homem está tão contente que começa a tocar flauta.

A nona figura é uma moldura vazia – não há nada pintado ali.

Na décima figura, que é a causa de uma grande controvérsia, o homem está indo, com uma garrafa de vinho, em direção ao mercado, quase bêbado. Dá para perceber, ele nem consegue andar. Essa décima figura causou uma grande controvérsia que se estendeu por dois mil anos.

Uma seita, que é a maior seita mahayana, acredita que a nona seja a última figura. Ela representa a não-mente; você atingiu o objetivo. O boi é o seu eu mais interior que você tinha perdido, e a série inteira de figuras é a busca do seu eu interior. Você encontrou o eu na nona figura.

O silêncio e a paz são imensos.
É o nirvana, é a não-mente.

Além da nona… as pessoas que dizem que esse é o fim da jornada acham que alguém acrescentou a décima figura, que parece ser absolutamente irrelevante. Mas as pessoas que pertencem a uma pequena seita zen acreditam na décima figura também. Elas dizem que, quando alguém se tornou iluminado, esse não é o final. Esse é o ponto mais elevado da consciência, é o maior feito, mas é preciso voltar para o mundo humano, ao mundo comum.

É preciso voltar a fazer parte da humanidade maior.

Somente então ele pode partilhar, somente então ele pode despertar os outros para a busca.E certamente quando ele chega de tal altura, ele está absolutamente inebriado de êxtase. A garrafa de vinho não é de um vinho comum. Ela simboliza um estado de êxtase.

Quando as figuras foram levadas para o Japão, há uns mil e duzentos ou mil e trezentos anos, só chegaram nove. A décima causava certo incômodo; ela foi
deixada na China.

Eu fiquei perplexo quando olhei pela primeira vez as figuras japonesas. Elas pareciam estar completas. Uma vez que tenha alcançado o nirvana, o que mais pode haver? E então eu descobri dez figuras num velho livro chinês.

Fiquei imensamente feliz pelo fato de que alguém, dois mil anos atrás, tinha tido a percepção de que um buda não é um buda se ele não puder voltar à humanidade comum, se ele não puder tornar-se de novo simples, inocente, levando seu nirvana, levando seu êxtase numa garrafa de vinho, completamente inebriado com o divino, mas ainda se dirigindo ao mercado.

Pude perceber que quem quer que tenha pintado a décima figura estava certo. Até a nona, é apenas lógico.

Além da nona, a décima, é uma grande compreensão.
A meu ver, até a nona o homem é apenas um buda; com a décima ele também se torna um Zorba.

E este tem sido meu tema constante: tenho insistido em dizer que a décima figura é autêntica e, se ela não existisse, eu iria pintá-la. Sem ela, acabar no nada dá uma impressão um pouco triste, parece um pouco sério, parece vazio.

Todo esse esforço para se encontrar, meditar, ir além da mente, compreender seu ser e terminar no deserto do nada… não, deve haver alguma coisa mais para isso, alguma coisa além disso, onde as flores desabrochem, onde as canções surjam, onde a dança seja possível novamente – num nível completamente diferente, é claro.

Essas figuras que representam o apascentar do boi mostraram-se tremendamente significativas para a explicação do caminho inteiro, passo a passo. ”

por Osho – Zen: Sua História e Seus Ensinamentos.

 

É sol em si. Todo dia é dia.

aquela que amarela

é precioso encerrar.

aquela flor amarela

é preciso mostrar.

 

Luto e luto… em paz…

 

* Imagem: Andrea Kiss