Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

Duas metades iguais.

Resultado de imagem para copo metade de agua

Um copo está com líquido até a metade. Está meio cheio e meio vazio.

Quem escolhe por qual ponto de vista olhar e ver… é você.

Diz o ditado que está sempre nos olhos de quem vê…

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Conto Zen: Ponte de pedra

Havia uma famosa ponte de pedra no Monastério de Chao-Chou (Joshu) que era uma atração do lugar. Certa vez um monge viajante afirmou:

“Já ouvi falar sobre a famosa ponte de pedra, mas até agora não a vi. Vejo somente uma tábua.”

“Vedes uma tábua,” confirmou Chao-chou, “e não vedes a ponte de madeira.”

“Então onde está a ponte de pedra?” perguntou o monge.

“Acabastes de cruzá-la”, disse prontamente Chao-Chou.

Consigo Mesmo

“Autoaceitação facilita a expansão.”

Imagem relacionada

Vim comigo.

Vou comigo.

Voo consigo.

 

Um Ser. InteiraMente Dual.

 

* Imagem: “Escada da Alma (Ovo Cósmico)”. Anatomia sutil do ser humano, segundo Alan Hopking – DharmaDhannyael.

Conto Zen: Tudo Morre

Quando era jovem, o então monge Ikkyu e seu irmão estavam arrumando o quarto de seu mestre, e num acidente o irmão quebrou a tigela da cerimônia do chá favorita do sábio professor. Ambos ficaram assustados, pois a tigela era muito estimada pelo mestre, pois foi um presente do imperador. Entretanto, Ikkyu disse ao irmão:

“Não se preocupe. Sei como abordar a questão com nosso mestre!”

Juntou os pedaços de cerâmica, escondeu-os no manto, saiu para o jardim do templo e sentou-se a esperar pelo velho sábio. Quando este se aproximou, Ikkyu propôs-lhe um Mondo (uma seqüência de perguntas e respostas):

“Mestre, é dito que todos os seres e todas as coisas no Universo estão fadadas a morrer?”

“Sim,” respondeu o Mestre, “o próprio Buda assim afirmou, e tal conceito é inegável: todas as coisas têm de perecer.”

“Sendo assim, devemos compreender a natureza da impermanência, e superar o sofrimento ignorante pelas perdas que são, afinal, relativas e inevitáveis.”

“Com certeza, tal compreensão faz parte do caminho correto!” disse o mestre feliz pela sagacidade de seu jovem discípulo. Neste momento, Ikkyu retirou os cacos de sua manga, pousou-os à frente do mestre e disse:

“Mestre, sua querida xícara de chá morreu…”

E saiu ligeiro da presença do surpreso sábio…