Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

Dando-se. AprofunDando-se.

Cai do alto, vai ao fundo e volta para o alto sendo profundo… feito gota d’água…

Cada um é um dom… que caiu do céu…

E o propósito-desafio é…

Descobrirmos, desenvolvermos e realizarmos o dom…

Expandindo-se na terra, aprofundando-se no ser e elevando-se ao céu…

Presenciando o dom renascente, bebendo da fonte confluente…

Devolvendo a vida, a vida da qual recebemos…

 

* Símbolo budista – “Flor de Lótus: O lótus está enraizado na lama profunda e seu caule cresce através da água turva. Mas a flor se eleva acima da sujeira e se abre ao sol, linda e perfumada. No budismo, o lótus representa a verdadeira natureza dos seres, que se levantam através do Samsara para a beleza e clareza da iluminação.”

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Por ele. Por ela. O laço.

Caminha por ele… O caminho…

Viva por ela… A vida….

Vivo… Caminho por nós… O laço…

 

Paraíso não é um lugar para se chegar… Mas um estado de ser… A paz profunda que em si-agora está…

* Simbolo Budista: “Nó infinito – com suas linhas fluídas e entrelaçados em um padrão fechado, representa a origem dependente e a inter-relação de todos os fenômenos. Significa também causa e efeito da união de compaixão e sabedoria.”

“Ansiamos por paz de espírito.”

Lago das Cinco Flores, Parque Nacional Jiuzhaigou, província de Sichuan

Ansiamos por paz de espírito.

Quando pensamentos indesejados nos assolam

queremos erradicá-los.

Os pensamentos, no entanto não são o problema.

É a ânsia de estar em paz

que abre as portas da agitação.

 

Difícil, na verdade, é apenas observar os pensamentos.

Nos envolvemos com cenários sedutores.

Fugimos de repetições aterradoras.

Queremos acabar com esse vício

de atração e repulsa.

Mas é este mesmo querer

que estimula mais ainda os pensamentos indesejados.

 

Sabedoria não brota do pensar

mas de ver com clareza

essa nossa ânsia

de nos livrarmos da agitação.

O pensador é uma pessoa.

Aquele que observa é outra.

Trate de conhecê-lo.”

 

* Foto: Lago das Cinco Flores, China.

* Texto extraído do Ebook: A lua aparece quando as águas se acalmam– Reflexões sobre o Dhamma – Ian McCrorie