“De dentro para fora a flor aflora.”
“Um amor não liberta. Amar sim.” Amandit
Nos cantos, no detalhe
No meio, no silêncio
Neste um: todo.
É estreito o caminho que eleva às alturas do silêncio profundo.
“Um amor não liberta. Amar sim.” Amandit
Nos cantos, no detalhe
No meio, no silêncio
Neste um: todo.
É estreito o caminho que eleva às alturas do silêncio profundo.
Este texto, são comentários que fiz a respeito da poesia Olhei para dentro de mim, estou cega. do Blog Antagônicos.
O caminho é um só… interior.
Esvaziar-se daquilo que nos esvazia – que nos transborda de vazio existencial – é o que nos torna um repleto-vazio. (Em síntese, um paradoxo possível de síntese.)
É tempo de formatar nosso hd… Tempo de lavar a alma… É tempo de limpar a consciência… Tempo de fazer as pazes consigo mesma… É tempo de transformar o veneno em antídoto… Tempo de retirar a pressão da nossa depressão e dar vazão ao que nos faz respirar… Dando luz as nossas sombras, iluminando-as… Esvaziando-se das fantasmagóricas memórias escondidas, despindo-se dos inconscientes registros históricos em nós… É tempo de atravessar as fronteiras da mente, nossos véus, camadas internas, reconhecendo o mórbido, a morte, sem morrer fisicamente… Tomando coragem, tomando conhecimento, tomando consciência… De que a vida é do princípio ao fim um aqui-agora.
É tempo de desenterrar o mal passado e os males dos antepassados em nós… uma série de zumbis que habitam em nós… É tempo de dar passagem a vida… É tempo de dar vida a nossa vida… É tempo de fazer a faxina em todos os corpos – mental, emocional, espiritual, físico… É tempo de atualizar a nossa versão… ser a versão renovada…
Sabemos que é muito difícil, confuso, sofrido, quase inacreditável… mas a verdade está em nós, a saída é para dentro e ao cairmos em si, seguiremos autênticos, pois encontramos o sentido da existência… e aí sim, se aceitando, se assumindo, se pertencendo pelo mundo afora…
É tempo de cura, de transformação e libertação… Dar liberdade de sermos quem somos: mutáveis, passageiros passantes nesta retornável passagem… Não este acumulo de sofrimentos, enganos e medos, mas uma pessoa com seu espaço aberto de paz e amor… aqui-agora a sempre se realizar…
A questão que nos limita é o porque? porque isso? porque assim? porque eu?
A libertadora questão é como? como é? como sou? como sair? como mudar? como seguir em frente?
“O problema não é encontrar a resposta, mas enfrentar a resposta.” Terence Mckenna
Questionar é importante, mas conhecer sem resistência é prioridade.
* Pinturas de Claude Monte, com temas sobre a “ponte”.