Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

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Vivo o Vivo

A vida chama. A chama dá vida. Eis a chama da vida.

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A vida vale a pena ser vivida?

A vida vale a pena ao ser vivida.

E como é que se vive a vida?

Dando vida àquele que é… como a vida é.

 

Ao vivo. Ao todo. Agora.

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Por-se a Dispor.

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Carma!? Calma…

Estamos ignorantes,

Mas somos a sabedoria.

Porém é inútil crer e dizer que sabe. O sábio não sabe, por isso ainda aprende.

É ignorância negar a própria ignorância.

Útil e prudente é agir com a sabedoria.

E assim ser como o sábio é… aprendiz aprendendo a aprender.

 

A meta, amar. A metafísica, amor.

Amando aqui-agora, sendo o amor estás.

metAMORfoseando

Drama em Darma…

Dando-se. AprofunDando-se.

Cai do alto, vai ao fundo e volta para o alto sendo profundo… feito gota d’água…

Cada um é um dom… que caiu do céu…

E o propósito-desafio é…

Descobrirmos, desenvolvermos e realizarmos o dom…

Expandindo-se na terra, aprofundando-se no ser e elevando-se ao céu…

Presenciando o dom renascente, bebendo da fonte confluente…

Devolvendo a vida, a vida da qual recebemos…

 

* Símbolo budista – “Flor de Lótus: O lótus está enraizado na lama profunda e seu caule cresce através da água turva. Mas a flor se eleva acima da sujeira e se abre ao sol, linda e perfumada. No budismo, o lótus representa a verdadeira natureza dos seres, que se levantam através do Samsara para a beleza e clareza da iluminação.”

“O Encoberto” – Fernando Pessoa

Pegue o caminho… Desapegando do caminho.

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“Que símbolo fecundo

Vem na aurora ansiosa?

Na Cruz Morta do Mundo

A Vida, que é a Rosa.

*

Que símbolo divino

Traz o dia já visto?

Na Cruz, que é o Destino,

A Rosa, que é o Cristo.

*

Que símbolo final

Mostra o sol já desperto?

Na Cruz morta e fatal

A Rosa do Encoberto.”

 

Por fora montanha rochosa, por dentro caverna cristalina.

“Arte de Morrer” – Despedida

(…) “Cito abaixo alguns trechos das palavras de despedida de Buda.

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A mente desonesta é incompatível com o Caminho.  Por esta razão  devem cultivar a honestidade.

A pessoa de muitos desejos, que procura grandiosidade apenas para si mesma, sofre muito.

Uma pessoa de poucos desejos  não manipula a mente dos outros através da desonestidade. A mente de quem tem poucos desejos é tranquila e sem preocupações.

Para se libertar de todo o sofrimento é preciso conhecer o contentamento.  O contentamento é a condição da prosperidade e do bem estar.

Sintam prazer na quietude e na tranquilidade. As pessoas ávidas por companhia sofrem dificuldades por excesso de companhia, assim como uma árvore corre o risco de murchar se muitos pássaros viverem nela.

Mantenham o esforço correto, a diligência, assim como o constante gotejar da água fura uma rocha.

Não percam a atenção correta ao procurar por um mestre ou um amigo.  Se perderem a atenção correta, as paixões poderão entrar e perderão todos os méritos.

A mente devem estar concentrada, capaz de compreender o surgir e o desaparecer de todas as coisas no mundo.

Se tiverem sabedoria não terão ganância.  Se possuírem o brilho da sabedoria poderão ver claramente, com seus próprios olhos.

Se quiserem obter a benção de Nirvana (paz), devem extinguir o mal de falar à toa.  Não se engajem de forma leviana em conversas inúteis.

Este é o ensinamento final.

Não se lamentem.  Não existe encontro sem despedida.

Façam da Verdade o seu mestre e eu viverei para sempre.

 

Hoje (15 de fevereiro), ao celebrar o Parinirvana de Buda deixo a vocês as seguintes questões:

Se você soubesse que iria morrer em algumas horas, estivesse em plena lucidez e cercada/cercado de seus filhos, netos, amigos, alunos, discípulos, parentes, pessoas amadas, colaboradores, o que diria a eles?

Qual é o seu ensinamento final?

Qual a mensagem de sua vida?

Reflita em si mesmo.

 

Meu ensinamento final:

Entregue-se a vida. Aceite a vida.

E aceite a sua vida entregando-se a mudança.

Aceite a mudança. A mudança é vida.

A mensagem da minha vida:

Mais importante do que continuar até o fim, é recomeçar quantas vezes for preciso. E assim, dar fim, renovando em si o princípio.

AnowA (03/04/2019, quarta-feira, às 17:52)

 

* Trecho do texto Arte de morrer – Budismo – Zen budismo por Monja Coen.

Pai e Mãe, perFeito Filho.

sem dogmas, sem julgamentos, sem preconceitos… sempre amor…

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cruzando encruzilhadas

realizando a cruz

circulando o centro aberto

integrando sombra e luz…

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“Em nome do Incriado e do Criado e da Criação”… Amável e Imutável Mutação…

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Sou de fé enquanto sou aquele que é… Sou o caminho enquanto o caminho…

 

Na vertical e no horizonte e no íntimo… Um total… Em todas as direções, em lugar nenhum…

Nem buda nem cristo escaparam do sofrimento, pelo contrário, atravessaram seus próprios sofrimentos… e encontraram-se na inocência… no vazio, na impermanência… a vida eterna, em si a contínua presença…

“A lua aparece quando as águas se acalmam”

lua

“Sentar não cria verdade,

meditar não produz insight,

assim como cheirar uma flor

não produz sua fragrância.

O perfume da rosa está aí.

Acalmamos para observar o desdobrar

e o florescer da sua natureza.

Acalmar e observar

a mera respiração permite

que a realidade do Agora revele sua natureza.

Sentar quietos nos dá a oportunidade

de testemunhar a revelação da verdade.

A lua aparece somente quando as águas se acalmam.”

 

* Texto extraído do Ebook: A lua aparece quando as águas se acalmam– Reflexões sobre o Dhamma – Ian McCrorie

∞ Sugestão de Biblioteca: OlharBudista.com – Livros, E-books e Weblivros

 

Conto: Jogue os dados e receba o que foi dado.

Logo que amanheceu, o carteiro chegou e bateu na porta de casa, me chamando:

Olá Senhor! Bom dia! Chegou sua correspondência…

Carta pra mim!? Não me lembro de corresponder com alguém, de onde estariam me respondendo!?

Mas está endereçada ao senhor.

E quem é o remetente?

Aqui diz: “Em nome da Lei.”

A Lei!? Eu não tenho problemas com a Lei, nem devo nada, não.

Se acalma, vou abrir a carta e ler pro senhor… a mensagem diz o seguinte:

“Este é o retorno da Lei… Lei da Reciprocidade, também conhecida como Ação e Reação, Causa e Efeito, esta é a resposta do Karma (Ação).

Em todo e qualquer momento o senhor recebe aquilo que deu, o que se dá é seu, quer dizer, é nosso. Aquilo que recebeu é nosso, se o que foi recebido flui e confluir… bons frutos naturalmente brotarão, caso contrário, por coincidência, receberá somente aquilo que lhe é de direito, nem mais nem menos.

É legítimo, que o nosso dever, seja espontaneamente correspondido. Esta resposta vem daquele X da questão que habita em ti… que é em si, mas que você ainda prefere procurar mundo afora.

Não é preciso temer, seja preciso ao escolher… pois o bumerangue mais cedo ou mais tarde, volta… e lhe traz o presente, hora dado. Receba esta presença que aqui no agora é o universo expandindo em você. Você não deve nada, isto aqui é dever cumprido… amor correspondido.”

por AdriAnovamente

(01/09/2017)