“Flor na macieira, fruto na vinha, semeado em madureza.”
Quando estiver parado,
Continue o movimento de se equilibrar…
Quando estiver bagunçado,
Para dentro é que se reequilibra…
Silêncio… Para continuar ouvindo… O que há, o que é… Presença…
A graça e o absurdo da existência…
Velam reVelando que… O todo é vazio, o vazio é o todo.
paz e amor
o encontro
em harmonia
Não tenha medo. Tenha conhecimento de si-mesmo… Pelo amor que é…
toda vez
termina
e começa
outra vez
há um sol, a estrela que brilha em ti… prontamente para iluminar-te…
formatar o triangulo é harmonizar os opostos, realizando em si a síntese…
e é circular, estamos circulando num circulo que não para de girar… por si-mesmo…
é mistério… há um olho que tudo vê, o olhar da autoconsciência… é aquele que é, senão, a permanente impermanência…
Duas metades
Inteiras
Completam o caminho
Do meio.
nesta onírica metAMORfose…
o encontro da terra com o céu
a fusão da cobra com a águia
dá origem a um dragão…
aquele ser que é em si…
ao cruzar a margem e realizar a ponte
descobre-se os mistérios da fonte
caminhando no escuro com a visão, com a sabedoria do coração…
desfazendo-se ao fazer o caminho de volta, da autorrealização…
Parece contradição, mas o paradoxo… é que a força da criação é também da destruição… por sua perene e mutante preservação…
Não há palavras para descrever… O silêncio, o oceano pacífico que nos faz transparecer…
preto no branco
branco no preto
papel sem papel
céu, monte, lago
aberto, alto, largo
superfície profunda…
olha a magia… daquela bela libélula ali…
que voo, que mistério, que visão…
seria um pequeno dragão ou…
somente a nossa habitual ilusão?
permita-me ver com a sua total visão…
Um Sol Coração 