Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

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o c O . . . M p l e t o

Nem penso. Nem não penso: Ensō (círculo zen)

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Nada é um todo. Todo é um nada.

Tudo passa. Passa tudo.

O que está Acontecendo…

Como está Sendo…

Agora?

O completo.

Oco completo.

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Tao vez. Tua vez.

Agora, vivendo pela primeira vez.

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Vivendo como se… toda noite fosse o fim.

Morrendo como se… todo dia fosse o princípio.

 

Hoje, mais uma vez, vivendo pela primeira vez.

 

Ritmo do Momento

“Tudo muda o tempo todo.”

Agora há tanta vida…

Como uma onda no mar…

Vem e volta sem parar de mudar…

“A vida vem em ondas como um mar. Num indo e vindo infinito”. E continua… “Nada do que foi será.”

 

* Da canção “Como uma onda no mar” – Lulu Santos

Agora desde Sempre

Que grata surpresa! Agradecida presença…

o universo e o vazio

o movimento e o momento

a presença e o processo

 

* “Alguns artistas pintam ensō com uma abertura no círculo, enquanto outros completam o círculo. Para o primeiro, a abertura pode expressar várias idéias, por exemplo, que o ensō não é separado, mas faz parte de algo maior, ou que a imperfeição é um aspecto essencial e inerente à existência (veja também a ideia de simetria quebrada). O princípio de controlar o equilíbrio da composição por meio de assimetria e irregularidade é um aspecto importante da estética japonesa: Fukinsei (不均 斉), a negação da perfeição.”

Simplesmente um. Simplesmente todos.

Indo e Vindo Circular-Mente.

A consciência muda por experiência. A experiência muda por consciência.

tudo muda

indo e vindo a ser.

um todo permanece

a ser vivo.

 

Cíclicos círculos… Circulando ao infinito.

Consciente se busca ser. Com consciência se encontra sendo.

“Quem está perguntando?”

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Nem fixa

Nem permanente

Fluida-mente

 

Não é e nem não é.

Circulo o Círculo

“Praticar o bem, evitar o mal, cultivar a própria mente.”

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A Simultaneidade do Tempo

“O mundo inteiro está incluso em nós mesmos. É este o princípio por trás que tudo no mundo nada mais é que o tempo. Cada instante de tempo cobre o mundo todo. Quando compreendemos este aspecto da simultaneidade no tempo, isto nada mais é que o começo de nossa prática e compreensão.

Ao chegarmos neste ponto, podemos ter uma muito clara compreensão de toda e cada prática: um capim no prado, cada objeto, cada coisa viva que seja, não pode de forma alguma ser separada do tempo. O tempo inclui todos os seres e todos os mundos.”

 

Fonte: Apontando A Lua – “Não confunda o dedo com a lua.”

 

Caminho da Autoconsciência

O serviço contínuo… Leva o noviço e eleva-o… Ao ser contínuo…

Mas que serviço? De ser… Como se é…

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comumente, o caminho é largo e raso…

mas cedo ou tarde, o caminho torna-se estreito…

e vem a tornar-se alto e profundo…

que é quando ingressamos no caminho de volta, no caminho interior…

rumo ao centro-aberto do eterno retorno…

 

Não se pode voltar no tempo para mudar, corrigir algo imperfeito… Mas pode-se perfeitamente aqui-agora, mudar qualquer tempo…

O nu : unO

“Se você, não enxerga o caminho, não o verá. Mesmo que caminhe nele.”

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desnudar é

receber-se…

por entregar

por confiar

por aceitar

por agradecer

por ser como é.

 

“A forma não é diferente do vazio. O vazio não é diferente da forma”. Um e outro é todo.

 

* Imagem: Restaurante Sumiê

Caminho Vazio

“Forma é vazio, vazio é forma. Não há forma nem vazio. Forma é forma, vazio é vazio.” Seung Sahn

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“Redondo e perfeito como o vasto espaço. Nada lhe falta, nada está em excesso.” Seng Ts’an

“Vazio sempre significa ausência de algo. Um copo está vazio de água. Uma tigela está vazia de sopa. Nós somos vazios de um “eu” separado e independente. Não podemos ser nós mesmos sozinhos. Nós podemos apenas inter-existir com tudo o mais no cosmo. A prática consiste em nutrir a descoberta íntima do vazio das coisas todo o tempo. Aonde quer que vamos, tocamos a natureza da vacuidade em tudo o que entramos em contato. Contemplamos profundamente a mesa, o céu azul, nossos amigos, as montanhas, os rios, nossa raiva e nossa alegria, e vemos que estas coisas são vazias de um eu separado. Quando contemplamos estas coisas profundamente, vemos a natureza inter-existencial e inter-penetrante de tudo o mais. Vazio não significa não-existência. Ele significa Existência Interdependente, Impermanência e Não-Eu.” Thich Nhat Hanh

* Imagem: Enso, por Tanchu Terayama