Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

Tag: felicidade

A vida ensina. Vivo é quem aprende.

A natureza ensina… Aprendemos conhecendo a própria natureza…

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Agora vai

Agora vem

Agora paira

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Ser em comum… Em comunhão com o coração da vida… Ó bem comum…

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A chave está nas mãos… A porta no coração… Um todo no ar… E os pés no chão…

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“Eternidade Reencontrada” – Jean-Yves Leloup

Entrevista com Jean-Yves Leloup ao jornal Diário do Nordeste, em 09/09/2002.

Para você, o que significa a fé?

Jean Yves Leloup – A fé é o que os antigos chamam uma virtude teologal, ou seja, um poder de ordem divina, uma inteligência maior do que minha inteligência. Em certos momentos, sou mais inteligente do que a inteligência que tenho…! E nesses momentos eu sei o que é a fé. Os latinos insistem, sobretudo, na noção de ‘confiança, de nos confiarmos a …’, enquanto que os gregos chamam a atenção para ‘a abertura de nossa inteligência para uma maior’. A proclamação eu creio em Deus significa literalmente ‘conheço a Deus como Deus se conhece; deixo Deus conhecer-se em mim’.

Você pensa que, na educação cristã, a noção de perdão é bem explicada?

Jean Yves Leloup – É verdade que não se pode dizer a alguém que ‘é necessário perdoar’, assim como não é possível dizer que ‘é necessário amar’; a fórmula é necessário é algo supérfluo. No entanto, podemos aceitar o que é, procurar compreender, até mesmo exigir compreender o que se passa. Com efeito, exigir é também uma forma de respeitar o outro, é exigir dele que se dê conta do que fez. Em seguida, no âmago do enfrentamento que reclama justiça, há um momento em que somos como que lavados de nossas memórias. Neste instante, intervém alguma coisa que está para além do eu, para além do dom: é isso o que se pode chamar perdão.

Você diz que o orgulho é pura estupidez. Não poderíamos dizer o mesmo do medo: o medo do julgamento dos outros, o medo de nossos próprios limites, de nossas fraquezas?

Jean-Yves Leloup – É verdade que o orgulho é, muitas vezes, alguém fraco, frágil; ele tenta preencher sua carência com vaidade. É por isso que devemos ter compaixão pelos orgulhosos: na maior parte das vezes , eles são miseráveis. Com alguém que reconhece sua fraqueza, sua carência, é possível crescer. Trata-se de devolver-lhe seu amor próprio, sua dignidade. Pelo contrário, não é possível devolver ao orgulhoso seu amor próprio, sua dignidade, porque ele julga que já é detentor de tudo isso!

Será possível que alguém que tenha vivenciado experiências afetivas decepcionantes, traumatizantes, conserve a confiança no ser humano?

Jean-Yves Leloup – Não. Estou pensando no versículo que diz: ‘Infeliz do homem que confia no homem’. A confiança deve ser depositada não no homem, mas na vida que está nele: depositar confiança no que há de melhor nele; caso contrário, depositar confiança em uma pessoa é dedicar-se a uma grande decepção.

Será que podemos reencontrar o sentido profundo da palavra felicidade?

Jean-Yves Leloup – A etimologia da palavra felicidade é muito significativa. É a ‘boa hora’, de estarmos presente onde estamos! Seria necessário devolver à palavra felicidade sua dimensão feminina (a boa hora) que é uma forma de esposar o instante. A felicidade é reencontrarmos em nós a capacidade para amar, porque tudo o que fazemos sem amor é tempo perdido, é feito em má hora, é uma infelicidade… Enquanto tudo o que fazemos com amor é a eternidade reencontrada. Desse modo, a felicidade nos é dada por acréscimo.

De coração. De graça.

Abra-se

Dê oportunidade…

Abra-se

Às possibilidades…

Abra-se

Se dê uma nova chance, em verdade…

Abra-se

Para receber, pois é reciprocidade…

 

Abrace

Reconhecendo a entrega e a retribuição…

Abrace

Pois tu és a generosidade em ação…

Abrace

A gratidão…

 

Fonte abundantemente fértil… Fonte generosamente luminosa… Beba da fonte… Rica por natureza…

É na paz. Na paz que há.

Fluindo, pacificando… Florescendo, circulando…

NamasteOliveGreen

Amor é descanso… Enquanto não canso de amar…

 

* Mandala “Namaste”, por Cristina Mcallister.

Seres. Transpareceres.

Escreve reto, nas entrelinhas…

A fé… É um estado de espírito (de consciência)… Estando em si, serenamente em sintonia com o coração.

Religião… É a jornada da alma na vida, da vida na alma… O sagrado ofício de realizar consigo mesmo a comunhão… em sua altruísta autorrealização…

A verdade está sempre presente… Nesta realidade fantasiada de ilusão…

 

 

* Mandala “Good Karma”, por Cristina Mcallister

O que você Entrega?

Tudo o que faço… É o que ofereço às vidas da vida…

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Compaixão recebo…

Perdão recebo…

Gratidão recebo…

Ao entregar-me de coração…

Cada pensamento, cada sentimento, cada intenção… dão forma a nossa ação… Conscientes ou não, entregamos sementes… que serão nossos frutos alimentando o todo…

Panapaná

Ó ser na leveza eterna.

Ó borboleta… serena e terna.

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Força de vontade é a minha fé…

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Liberdade é a minha fé…

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Felicidade é a minha fé…

 

* Panapaná ou panapanã: Coletivo de borboletas; Bando de borboletas que migram em certas épocas, formando verdadeiras nuvens; Aglomeração de borboletas, reunidas para sugar sais minerais em terra úmida à beira de rios.”

BeijaDor Beija-Flor

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O livre colibri…

Com sua rara e elevada energia…

Inspira-nos a viver a nossa jornada de vida…

Com a mais pura alegria, com paixão e compaixão.

Viva com o que dá vida! Vivendo como ele é, consigo!

Um. Somos Um.

Silêncio presente… Silêncio audível… Silêncio…

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um sorriso para a tristeza

um carinho para o sofrimento

um abraço para a solidão

 

onde tudo começou, acabou de começar… agora…

Ação. Autorrealização.

Meu hábito dá forma ao ser do qual habito…

planta do pântano

flor do lodo

lótus pura

muda da lama

 

Pétalas autolimpantes não apegam-se a sujeira… Adaptável flor, regula em seu interior a temperatura… Apesar de viver encoberta pela lama, não se contamina pelas condições adversas do meio… Mas transforma-se e cresce neste meio… Respeitando a tudo e todos, respeitando seu próprio ritmo e tempo… Um legítimo e nobre exemplo de autoconsciência… A vívida beleza pura, desabrocha nas águas paradas, de profundeza desagradável e escura… Alcançando a superfície da vida… O ar livre da plena consciência… Exalando o essencial perfume de sua natureza… Iluminando-se em meio ao ambiente tomado por impurezas…