Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

Tag: flor

Lar estreLar

Ó amor… Florescência da alma, perfume da flor…

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“Queremos ter certezas e não dúvidas, resultados e não experiências, mas nem mesmo percebemos que as certezas só podem surgir através das dúvidas e os resultados somente através das experiências.” Carl Jung

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Floresça!

Tem flor… Flor e ser… É florescente…

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florAlma.

alma

flor.

rosa

amor.

amoRosa

alma.

 

Voltar-se para dentro, retornar ao centro… Ser e estar em si, habitando o silêncio… Inocente, essencial… Uma flor que se reconhece a semente da vida… No perfume de sua florescência… Exalando-se no ar da graça…

 

* Pintura: A alma da rosa ou Minha doce rosa”John William Waterhouse (1908).

Dá flor…

Sabedoria é amadurecer e desfrutar, apesar de tudo… Sofrimento é envelhecer e não cair do pé…

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Seja onde for

Seja como for

Seja o caminho da flor.

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Há sofrimentos, mas há sabedoria. Com amor e sacrifício discernimos o caminho dos desvios, nas próprias trilhas.

Alegria de viver, apreciar a vida… A devida sabedoria… Dá vida…

 

Sorrir : Florir

FLOW : FLOWER

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ROSE : O SER

Mini Rosas, Micro Cosmos. Mini Rosas, Macro Vidas.

Ser Florescência

É com paixão e compaixão… “Saber sofrer, saber calar… Saber se abster, saber morrer”… Ser mago… Ser é pura magia…

A inspiradora parábola das flores sem perfume

Somos flores… A crescer, desabrochar e perfumar…

Mas para vir a exalar o ar da graça… Ver se desvendando… Realizar-se nesta graça…

A existência nos provoca, nos convida, nos testa, nos desafia…

A conhecer a própria natureza, a investigar os mistérios e leis da vida…

Possibilitando por experiência e transformação… Desdobrar todas as pétalas… Até então, não reconhecidas…

Está na cara, de corpo e alma… Que é perene impermanência…

Não se descobre e libera o essencial sem metamorfose, sem a florescência…

Exalar o perfume interior, realizar-se flor de amor… É em si uma alquimia…

Recebe-se a vida… logo, um propósito, uma missão implícita… A jornada, o mito, a saga é descobrir-se o sentido da vida… Devolvendo o que se recebeu… Dando a vida à vida…

A condição é tornar-se incondicional…

“Chamem-me pelos meus verdadeiros nomes”

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“Chamem-me pelos meus verdadeiros nomes
Não digam que parto amanhã
Porque hoje estou ainda chegando.

Olhe bem, a cada instante estou chegando
Para vir a ser botão de flor em ramo de primavera
Para ser passarinho de asas frágeis
Aprendendo a cantar em meu novo ninho,
Para ser lagarta na corola da flor,
Para ser gema oculta na pedra.

Estou ainda chegando para rir e chorar,
Para sentir medo e esperança
O ritmo do meu coração é o nascimento e morte
De tudo o que vive.

Sou a libélula em metamorfose
Em voo sobre as águas do rio
E sou pássaro que se lança ao ar para engolir a libélula.

Sou rã que nada descuidada
Nas águas claras da lagoa
E cobra que em silêncio se alimenta da rã.

Sou a criança em Uganda, só pele e osso
Minhas pernas como gravetos
E sou o traficante que vende armas para Uganda.

Sou a jovem púbere
Que escapa em uma balsa
E que, violentada por um pirata, lança-se ao mar

Mas sou o pirata ainda incapaz de sentir e de amar
Minha alegria é como a cálida primavera
Que faz florescer toda a Terra.
Minha dor é como um rio de lágrimas,
Tão vasto que enche os quatro oceanos.

Chamem-me pelos meus verdadeiros nomes,
Para que eu possa despertar e enfim escancarar
Em meu coração as portas da compaixão.”

por Thich Nhat Hanh

Dificílima obviedade.

Tudo o que temos são escolhas. Somos a consciência delas.

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Não é tão difícil… perceber, conhecer, entender.

Difícil é o tao… permanecer impermanente…

Compreendendo… por livre e espontânea vontade…

Que não se compreende totalmente, mas essencialmente um todo.

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Não sei qual é o tempo do tempo… E qual é o meu tempo… Mas uma coisa é: sempre agora…

 

* Foto: flor Bastão do Imperador

“Sem lama não há lótus”

Não se deixar dominar pelo desespero

“Tanto o sofrimento como a felicidade são de natureza orgânica, o que significa que ambos são transitórios; eles estão sempre mudando. A flor, quando morre, torna-se composto. O composto pode ajudar fazer crescer uma outra flor novamente. A felicidade também é orgânica e impermanente por natureza. Pode tornar-se sofrimento e o sofrimento pode tornar-se felicidade novamente.

Se você olha profundamente uma flor, vê que uma flor é feita apenas de elementos não-florais. Naquela flor há uma nuvem. Claro que sabemos que uma nuvem não é uma flor, mas sem uma nuvem, uma flor não pode ser. Se não há nuvem, não há chuva, e nenhuma flor pode crescer. Você não precisa ser um sonhador para ver uma nuvem flutuando em uma flor. Está realmente lá. A luz solar também está lá. A luz do sol não é flor, mas sem luz solar, nenhuma flor é possível.

Se continuarmos a olhar profundamente a flor, vemos muitas outras coisas, como a Terra e os minerais. Sem eles, uma flor não pode ser. Portanto, é um fato que uma flor é feita apenas de elementos não-florais. Uma flor não pode ser sozinha. Uma flor só pode inter-ser com o resto. Você não pode remover a luz solar, o solo ou a nuvem da flor.

Em cada um dos nossos centros de prática de Plum Village em todo o mundo, temos um lago de lótus. Todo mundo sabe que precisamos ter lodo para que os lótus cresçam. A lama não cheira tão bem, mas a flor de lótus cheira muito bem. Se você não tem lama, o lótus não se manifestará. Você não pode cultivar flores de lótus em mármore. Sem lama, não pode haver lótus. É possível, naturalmente, ficar preso na “lama” da vida. É fácil notar a lama sobre você às vezes.

A coisa mais difícil de praticar é não se deixar dominar pelo desespero. Quando você está
dominado pelo desespero, tudo o que pode ver é sofrimento em todos os lugares que olha. Você sente como se o pior estivesse acontecendo com você. Mas devemos lembrar que o sofrimento é uma espécie de lama que precisamos para gerar alegria e felicidade. Sem sofrimento, não há felicidade. Portanto, não devemos discriminar a lama. Temos que aprender a abraçar e ninar o nosso próprio sofrimento e o sofrimento do mundo, com muita ternura.

Quando eu vivia no Vietnã durante a guerra, era difícil ver nosso caminho através dessa lama escura e pesada. Parecia que a destruição só iria continuar e continuar para sempre. Todos os dias, as pessoas me perguntaram se eu achava que a guerra acabaria em breve. Era muito difícil responder, porque não havia fim à vista. Mas eu sabia que se dissesse: “Não sei”, isso só regaria suas sementes de desespero. Então, quando as pessoas me faziam essa pergunta, eu respondia:

“Tudo é impermanente, até a guerra. Terá fim algum dia.” Sabendo disso, poderíamos continuar a trabalhar pela paz. E, de fato, a guerra acabou. Agora, os ex-inimigos mortais estão ocupados negociando entre si e fazendo viagens entre os dois países, e as pessoas em todo o mundo gostam de praticar os ensinamentos da nossa tradição sobre a atenção e a paz.

Se você sabe como fazer bom uso da lama, você pode cultivar lótus bonitos. Se você sabe como usar o sofrimento, pode produzir felicidade. Precisamos de algum sofrimento para tornar a felicidade possível. E a maioria de nós tem sofrimento suficiente dentro de si e ao redor para poder fazer isso. Não precisamos criar mais.

Quando eu era um jovem monge, eu acreditava que o Buda não tinha sofrido depois que ele se iluminou. Ingenuamente, perguntei-me: “Para que serve se tornar um Buda se você continuar a sofrer?” O Buda sofreu, porque ele tinha um corpo, sentimentos e percepções, como todos nós.

Às vezes ele provavelmente tinha uma dor de cabeça. Às vezes, ele sofria de reumatismo. Se ele comesse algo não bem cozido, pode ter sofrido de problemas intestinais. Então ele sofreu fisicamente e ele sofreu emocionalmente também. Quando um de seus amados estudantes morreu, o Buda sofreu. Como você pode deixar de sofrer quando um querido amigo acabou de  morrer? O Buda não era uma pedra. Ele era um ser humano. Mas porque ele tinha muita percepção, sabedoria e compaixão, ele sabia como sofrer e então ele sofria muito menos.

O primeiro ensinamento do Buda após a iluminação foi sobre o sofrimento. É chamado as Quatro Nobres Verdades. As Quatro Nobres Verdades do Buda são: há sofrimento; existe um caminho de ação que gera sofrimento; o sofrimento cessa (ou seja, há felicidade); e há um caminho de ação que leva à cessação do sofrimento (o surgimento da felicidade).

A primeira vez que você ouve que o sofrimento é uma Nobre Verdade, pode se perguntar o que é tão nobre em relação ao sofrimento? O Buda dizia que, se pudermos reconhecer o sofrimento, e se o abraçarmos e analisarmos profundamente as suas raízes, poderemos abandonar os hábitos que o alimentam e, ao mesmo tempo, encontrar um caminho para a felicidade. O sofrimento tem seus aspectos benéficos. Pode ser um excelente professor.”

 

* Trecho do livro: Sem Lama Não Há Lótus – A Arte de Transformar o Sofrimento (Thich Nhat Hanh)

Ama, pois é Amor.

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o amor cura

o amor pacifica

o amor salva

o amor ensina

aquele que ama…

a vida como ela é:

amada florescência.

 

“A lua aparece quando as águas se acalmam”

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“Sentar não cria verdade,

meditar não produz insight,

assim como cheirar uma flor

não produz sua fragrância.

O perfume da rosa está aí.

Acalmamos para observar o desdobrar

e o florescer da sua natureza.

Acalmar e observar

a mera respiração permite

que a realidade do Agora revele sua natureza.

Sentar quietos nos dá a oportunidade

de testemunhar a revelação da verdade.

A lua aparece somente quando as águas se acalmam.”

 

* Texto extraído do Ebook: A lua aparece quando as águas se acalmam– Reflexões sobre o Dhamma – Ian McCrorie

∞ Sugestão de Biblioteca: OlharBudista.com – Livros, E-books e Weblivros