na busca pela verdade… saímos da real? deixamos a verdade? ou velada em nós, buscamos tão somente desvelar?
a existência é uma curta jornada, da imensa saga (ao que transparece, sem fim)… para se encontrar a nossa pedra filosofal, revelar a quintessência, a essência universal?
trilhando fora do caminho… estamos enganados, nos enganamos…
mentimos, fingimos, contradizemos, desmentimos, até que nos desiludimos…
despertamos… mas é hora desperto, hora sonolento e até tentamos voltar a dormir, devido a grande responsa, mas não dá… não tem volta… é deixar-se fluir…
a existência é jogo de ilusionismos… jogo de espelhos…
e quem reconhece, quem percebe, aprende a blefar…
vê a real, em verdade… mas não se pode mostrar para aquele que não a vê… apenas apontar… pois é em si que o mistério se desvela…
e a tal verdade que não é um fim… o gran finale, o final feliz… é a conclusão de um ciclo… e abertura para um novo giro… desta infinita espiral…
pois não esgota-se, já é antes de existir… é o caminho… é um estado pleno… o olho do furação, o observador que tudo vê, uma nudez contínua… mesmo fantasiada, vestida…
com a verdade somos o que somos… encarnados ou não…
só precisamos precisaMente estarmos conscientes dela… ser uno com ela… numa dança sincrônica, feito a síntese do paradoxal…
neste incerto campo aberto… em que vemos limitadaMente com dois olhos e muita imaginação…
podemos no agora de quaisquer presentes… enxergar com aquela visão, na mais pura intuição… a vida como ela é, assim como nós somos… uma energia translúcida e silenciosa em expansão…
buscar é deixar ou sair, encontrar é estar em si… ouça, veja o que é em ti. é absurda a graça… é paradoxal o óbvio… é síntese a complexidade… é universal a tua unicidade…