Nume : Unem
A borboleta encontrou-se na roseira…
num brotar, a metafísica
num florescer, a metáfora
num ser, a metamorfose
De volta ao jardim… interior…
A cada poda do jardim… A vida se renova…
E uma boa nova brota… da profunda cicatriz…
Não há crescimento sem esforço, conhecimento, cortes e transformação…
Não há entendimento sem atravessar… o que provoca a quase incompreensível dor no coração…
Só há compreensão nas travessias do ser… tão misterioso que somos…
Semear, cultivar e florescer… continuamente nesta saga sagrada…
Exalar o perfume da flor no ar, no lar, no jardineiro…
Há um jardim em si para se cuidar…
Há um longo e elevado caminho a se trilhar…
Nesta jornada heróica do amor…
Em paz, por Amor 🦋
GratiDom 🌹🙏🌟
“Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim”
* Letra da canção “Meu Jardim” – Vander Lee
Para
Repara
Sem
Parar.
Acaso, por coincidência é o caso que não se compreende… ainda.
A dificuldade ensina que a facilidade não ensina.
amar… do rio ao mar
sob o lago, na fonte
o caminho, a ponte
o horizonte naquele jardim… zen em si…
O que tenho aprendido sobre amar… É que sem aceitação da imperfeição, da incompletude, não é possível estar em paz… E compreender a tal permanente impermanência… No fundo, nada está fora do lugar… É a nossa percepção que ainda não está clara… Tomar consciência, expandir a nossa percepção… É também ser mais amoroso, sentir o amor em seu estado mais sutil, límpido e curativo… Eu me proponho a conhecer e vivenciar esta natureza… Que não é diferente do que eu sou…
A compaixão revela-se quando encontro-me na dor do outro… por simplesmente ser outro igual… e quando esta experiência acontece… nos mobiliza, é um corte e uma sutura… uma dor que amplia a nossa sensibilidade, expande o nosso amor, ao mesmo tempo em que cicatriza a própria dor… é a pérola tomando forma dentro da concha, ao ser ferida pela força motriz da vida… nesta jornada consciencial… deus e eu, doação e doador… sendo um todo…
O mestre ao reconhecer dois discípulos diante do caminho, ordenou que limpassem todo aquele caos no jardim zen.
Um permaneceu humilde.
Outro sentiu-se humilhado.
Não olhe para o mestre, veja o ensinamento…
Somos todos iguais, eis a diversidade…
Somos todos diferentes, eis a unanimidade…
Somos todos um, eis a totalidade…
“Se não há talvez… talvez não haja dúvida!”
“A verdade, é que todos estamos certos.”
* Citações e Gratidão a Dulce Delgado, Blog Discretamente
Em silêncio o mestre entrou.
Em silêncio o discípulo nada ouviu.