Um como Outro: Todo.
Olhar a vida e… Se ver… A vida…
O que nós procuramos está na criança… O que a criança encontra… É laço… E está continuamente em nós… Ser nu e continuamente… Reatar o laço em nós…
Olhar a vida e… Se ver… A vida…
O que nós procuramos está na criança… O que a criança encontra… É laço… E está continuamente em nós… Ser nu e continuamente… Reatar o laço em nós…
Aqui-Agora
Em Si-Agora
É o Presente
Que proCura-se
O justo centro de equilíbrio… Em sua aberta expansão.. Encontro a presença presente… Em paisagem interior…
No encontro o caminho.
Inseguro de si, prende-se.
Seguro de si, solta-se.
Consciente de si, reencontra-se.
Autoconhecimento é também “Auto-polimento”… É preciso polir o espelho, noite e dia… Para que a luz em si reflita com mais clareza e definição… Com a beleza do céu coração…
Toda viagem é em si… A viagem toda.
Sincronicidade é a via…
Da una cidade… Inteiramente interligada…
Por ruas, travessas e avenidas…
Onde encontram-se estreitas passagens…
Daquela rua sem saída…
Em si… Em silêncio…
Em si… Em sintonia…
Em síntese… Em si…
Ensinando… Com a vi(d)a…
Pode-se viajar mundo afora não realizando a viajem interior. Pode-se não viajar mundo afora, mas realizando a viagem interior. E pode-se realizar a viagem interior, viajando mundo afora.
Em ti está o ponto central… ponto de partida e chegada. Tu és o viajante. És tu a viagem.
* Foto: AturistaAcidental.com.br/
a partir de agora
continua
sendo
de agora em diante.
ser é estar. um é todo. agora é sempre.
Eu sou a flecha que encontra o alvo e o alvo que encontra a flecha. Eu sou no Encontro.
olhe e veja
o caminho
que leva e eleva-te
àquele que és.
olhe e veja
a luz no fim é princípio
no meio em que vive
no coração da vida, do vivo
no coração do vivente.
a luz que te chama é chama em ti.
a luz que clareia o olhar espelha-te.
olhe e veja. olhe e veja-te.
por mais contraditório que pareça… múltiplas vezes, não queremos saber a verdade…
fingimos não saber a verdade, negamos, rejeitamos, esquecemos, rompemos com a verdade… e acabamos perdendo o sentido dos sentidos, sobrevivemos do vazio visivelMente invisível… que dilacera, fragmenta o nosso íntimo…
na verdade, nos tornamos avessos, transformamos o amor em ódio, a coragem em medos, o fluir em apegos, o sincero em falso, a ordem em caos, o vivo em mórbido, o pleno em vazio, realizamos a aversão… a inversão de valores… nos corrompemos… pelo (simplesmente complexo) fato de esquivarmos da nossa responsabilidade (a habilidade de responder coerentemente) para com a vida e a existência… e essa falta de legitimidade, causa a falta de comprometimento com a própria realidade, com a nossa verdade… a inerente espontaneidade do ser…
nascemos da verdade, estamos na verdade… somos a verdade… mas vestidos da ilusória dualidade e temporalidade… e é óbvio que há um propósito que ao mesmo tempo é desafio… reconectar o vivo em nós, mesmo que sem um fio tão visível… no fio da navalha… no final das contas… resgata-se o princípio, a criança de onde surgimos… a semente de onde florescemos, a fonte de onde desaguamos… o espírito onde encarnamos… a consciência onde somos…
Para manter o compromisso com a verdade, dependemos do cultivo da atenção plena. “Atenção plena é o que surge quando você volta a atenção deliberadamente ao momento presente sem julgamentos e como se sua vida dependesse disso. E isso que emerge é nada menos que a própria consciência”. Jon Kabat-Zinn – Atenção Plena para Iniciantes
* Publicado originalmente em setembro/2017.