“Decifra-me ou devoro-te, eu sou teu eu interior. Teu verdadeiro eu. Sou teu subconsciente e inconsciente, teus sonhos e devaneios, tuas dúvidas e perplexidades, tuas crenças e valores, teus defeitos e qualidades, amores e ódios, desejos e aversões, fragilidades e fortalezas.
Se não me decifrares não crescerei em consciência, não evoluirei como ser porque o autoconhecimento é o primeiro passo e eu te devorarei ao transformar-te de ser humano livre e autônomo em mero joguete das Parcas, mera folha ao vento do destino.”
Quem não se conhece será sempre refém de suas emoções, de suas desconhecidas crenças limitantes e de suas percepções distorcidas.
Quem não se conhece diz A quando queria ter dito B. Tira conclusões equivocadas sobre si e sobre os outros já que é comandado pelas crenças que tem e desconhece que as têm.
Quem não se conhece tem maior chance de fazer escolhas não benéficas para si mesmo e depois fica culpando fulano ou beltrana ou a má sorte.
Quem não se conhece mais facilmente entra em conflito com os demais.
Quem não se conhece pode ficar marcando passo, estagnado em alguma situação onde não vê saída porque desconhece o próprio potencial ou, ao contrário, pode dar o passo maior que a perna porque desconhece suas limitações.
E lembre-se… Ao se aprofundar no seu lado sombrio, jamais julgue-se ou condene-se… Aquele que É em Si “Ama e Aceita como nós Somos”.
Quem não se conhece não pode amar-se de verdade, pois só após conhecer cada canto obscuro seu, só após chegar ao âmago de sua menosvalia, será capaz de começar a dar valor a todo o brilho que tem a despeito de todo o obscuro que em si encontrou. Irá conscientizar que isso tudo que é – é simplesmente ser humano.
Nem pior nem melhor que todos os demais. Somente diferente em sua individualidade.

“Conhece-te a ti mesmo.”
Fonte: OSegredo.com.br