Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

Tag: sabedoria

“Wu Jiang Da Che” – Poema Chinês

206. Wu Jiang Da Che

Não empurre para a frente um vagão…
Você só levantará a poeira sobre você.
Não pense em todas as suas ansiedades…
Você só irá ficar doente.

Não empurre para a frente um vagão…
A poeira só irá te cegar.
Não pense em todas as suas ansiedades…
Você não emergirá de visões imperfeitas.

Não empurre para a frente um vagão…
A poeira só irá obscurecer você.
Não pense em todas as suas ansiedades…
Você só irá se dobrar ao seu peso.

 

* Poema do Livro VI – Década de Bei Shan, da segunda parte da obra: Odes Menores do Reino. Coleção de poemas da China: Shijing – Clássico da Poesia (ou Livro das Canções), compilado por Confúcio.

* Fonte: Suntzulives.com

Escolha.

Escolha… Por ser livre… Escolha…

“Nós podemos permitir que as circunstâncias de nossas vidas nos endureçam tanto a ponto de nos tornarmos cada vez mais ressentidos e medrosos, ou podemos permitir que elas nos suavizem, e nos tornem mais amáveis. Você sempre tem a escolha.”

“Se alguma vez não te darem o sorriso que esperavas receber, seja generoso e dá o teu. Ninguém tem tanta necessidade de um sorriso como aquele que não o sabe dar aos demais.”

Dalai Lama

Por ele. Por ela. O laço.

Caminha por ele… O caminho…

Viva por ela… A vida….

Vivo… Caminho por nós… O laço…

 

Paraíso não é um lugar para se chegar… Mas um estado de ser… A paz profunda que em si-agora está…

* Simbolo Budista: “Nó infinito – com suas linhas fluídas e entrelaçados em um padrão fechado, representa a origem dependente e a inter-relação de todos os fenômenos. Significa também causa e efeito da união de compaixão e sabedoria.”

“O que é…” – Rumi

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O que é veneno?

– Qualquer coisa além do que precisamos é veneno. Pode ser poder, preguiça, comida, ego, ambição, medo, raiva, ou o que for.

O que é o medo?

– Não aceitação da incerteza. Se aceitamos a incerteza, ela se torna aventura.

O que é a inveja?

– Não aceitação do bem no outro. Se aceitamos o bem, se torna inspiração.

O que é raiva?

– Não aceitação do que está além do nosso controle. Se aceitamos, se torna tolerância.

O que é ódio?

– Não aceitação das pessoas como elas são. Se aceitamos incondicionalmente, então se torna amor.

Rumi

Conto Zen: O monge indiferente

Uma velha construiu uma cabana para um monge e o alimentou por vinte anos, como forma de adquirir méritos. Certo dia, como forma de experimentar a sabedoria adquirida pelo monge, a velha pediu à jovem mulher que levava ao monge o alimento todos os dias (já que a velha senhora não podia mais fazer o caminho com freqüência) o abraçasse.

Ao chegar à cabana, a menina encontrou o monge em zazen. Ela abraçou-o e perguntou-lhe se gostava dela. O monge, frio e indiferente, disse de forma dura:

“É como se uma árvore seca estivesse abraçada a uma fria rocha. Está tão frio como o mais rigoroso inverno, não sinto nenhum calor.”

A jovem retornou, e disse o que o monge fez. A velha, irritadíssima, foi até lá, expulsou o monge e queimou a cabana. Enquanto ele se afastava, ela gritou:

“E eu, que passei vinte anos sustentando um idiota!”

 

Meu insight do momento: Quanto tempo passamos sustentando e preservando uma imagem de si mesmo, representando um ideal que não somos? Ser é estar sendo…

Vou Citar… o Voo… Sitar…

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“O rio passa ao lado de uma árvore, cumprimenta-a, alimenta-a, dá-lhe água… e vai em frente, dançando. Ele não se prende à árvore. A árvore deixa cair suas flores sobre o rio em profunda gratidão, e o rio segue em frente. O vento chega, dança ao redor da árvore e segue em frente. E a árvore empresta o seu perfume ao vento… Se a humanidade crescesse, amadurecesse, essa seria a maneira de amar.

O estado mais elevado de amor não é, de modo algum, um relacionamento: é simplesmente um estado do seu ser. Assim como as árvores são verdes, aquele que ama é amoroso. Elas não são verdes apenas para determinadas pessoas: não é que quando você aparecer, elas se tornam verdes. A flor continua espalhando sua fragrância quer alguém apareça ou não, quer alguém aprecie ou não.

A flor não começa a liberar sua fragrância quando um grande poeta está se aproximando – Não, a flor continua espalhando sua fragrância. Trata-se de um estado, não de um relacionamento.

Faça todas as coisas criativas, faça o melhor a partir do pior – isso é o que eu chamo de arte. E se um homem viveu toda a vida fazendo a todo momento uma beleza, um amor, um desfrute, naturalmente a sua morte será o supremo pico no empenho de toda a sua vida… sua morte não será feia como ordinariamente acontece todo dia com todo mundo.

Se a morte é feia, isso significa que toda a sua vida foi um desperdício. A morte deveria ser uma aceitação pacífica, uma entrada amorosa no desconhecido, um alegre despedir-se dos velhos amigos, do velho mundo. Quanto mais profundo você vai para dentro da vida, mais entende a imortalidade dentro de você. Você está se afastando da morte: chega a um momento em que você pode ver que a morte não é nada, apenas um trocar de roupas ou trocar de casas, trocar de formas – nada morre, nada pode morrer. A morte é a maior ilusão que existe.

Conhecer o homem é conhecer Deus. Conhecer Deus é conhecer o homem. Estudar o Universo é instruir-se sobre Deus e sobre o homem; porque o Universo é a expressão do Pensamento Divino, e o Universo está refletido no homem. O conhecimento é necessário para que o Eu se torne livre e se conheça unicamente como Si mesmo.” Osho

“Quando penso que uma palavra pode mudar tudo, não fico muda… mudo. Quando penso que um passo descobre o mundo, não paro o passo… passo. E assim que passo e mudo, um novo mundo nasce na palavra que penso.” Alice Ruiz

 

* Imagem: Deusa hindu Saraswati

Ação. Autorrealização.

Meu hábito dá forma ao ser do qual habito…

planta do pântano

flor do lodo

lótus pura

muda da lama

 

Pétalas autolimpantes não apegam-se a sujeira… Adaptável flor, regula em seu interior a temperatura… Apesar de viver encoberta pela lama, não se contamina pelas condições adversas do meio… Mas transforma-se e cresce neste meio… Respeitando a tudo e todos, respeitando seu próprio ritmo e tempo… Um legítimo e nobre exemplo de autoconsciência… A vívida beleza pura, desabrocha nas águas paradas, de profundeza desagradável e escura… Alcançando a superfície da vida… O ar livre da plena consciência… Exalando o essencial perfume de sua natureza… Iluminando-se em meio ao ambiente tomado por impurezas…

Haicai em 05/03/19.

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noite de verão

pousa, chirria, voa

a corujinha

 

* Noite de verão agradável, silenciosa, quase madrugada. Sozinho, na sacada, com vista para o mar, avisto uma coruja que pousa no topo do poste de luz. A poucos metros de mim, ela olha para um lado e para o outro. Chirria duas, três vezes e voa. E eu em silêncio, de observador fiquei.

A ver navio…

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Não se pode mostrar a verdade

A não ser que você mostre-se.

 

Conto: Dialogando com o Silêncio

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Decepcionado, o amigo escreveu:

“O silêncio foi a melhor coisa que aprendi contigo.”

A voz ouvinte, respondeu:

“Escrever dá vazão a este silêncio…”

 

* Trechos do dialogo entre eu e um grande amigo.