Um Sol Coração

Onde a vida está? Onde tu és?

Tag: sombra

“Decifra-me ou te devoro.”

“Somos a resposta exata do que a gente perguntou.” Raul Seixas

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veja, como espantosamente desejamos surpresas.

sério, como curiosamente amamos mistérios.

assim como a vida, nós somos um enigma.

advinha, não é charada mas é segredo:

está oculto em ti, hermeticamente, o que há de mais secreto.

 

“Decifra-me, mas não me conclua, eu posso te surpreender.” Clarice Lispector

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OM sOMbra OM

É preciso (e nada preciso) aprender… É preciso (e nada preciso) perder, cair, desiludir-se…

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O escuro, desconhecido, incerto… O frio, apertado, rígido… O pesado, doído, sofrido… O feio, caótico, difícil… O distante, escondido, perdido… São o que nos impedem de sermos Sãos? São o que nos desafiam a vivermos com propósito e nos transformam em Sãos… enquanto a vida for o caminho da conscientização…

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Errar é o que não queremos, não admitimos, não aceitamos, não perdoamos, não iluminamos e vivemos assombrados, assombrando o caminho da autoconsciência…

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Nos enganam… Enganamos e… Nos enganamos… Inevitável aprendizado, discernir o que é do que não é…

Luz! Iluminar o que negamos… Luz! Iluminar o que rejeitamos… Luz! Iluminar o que abandonamos… Luz! Iluminar Aquilo… Que chamamos de nós mesmos… O laço contínuo…

Resgatar a pessoa humana… Resgatar-se na pessoa íntegra… Resgatar o ser no humano…

 

Sobre o Julgamento – OSHO

Por que fazemos o mal? - Transformando a sombra personalidade

“Um dos exercícios mais praticados pela humanidade é o julgamento.

Julgamos o outro, baseados em nosso código de valores, nossas percepções e naquilo que nossa imaginação cria a respeito de cada pessoa com a qual convivemos.

Ocorre que nem sempre esta avaliação se mostra correta e, por essa razão, ao julgar corremos o risco de cometer equívocos e praticar injustiças.

O pior que pode acontecer quando julgamos alguém é, sem dúvida, não levar em conta os sentimentos daquele que estamos criticando.

Por mais que não concordemos com as atitudes de uma pessoa, não podemos nos esquecer de que elas são motivadas, de um modo geral, pelas suas emoções e que agindo de modo rígido e inflexível também estamos nos deixando levar por nosso lado emocional.

Saber reconhecer quando estamos sendo influenciados por nossos conflitos internos no momento em que avaliamos as ações alheias, é o primeiro passo para que possamos abandonar a postura de juízes implacáveis e nos colocar no lugar de quem estamos julgando.

O sistema judiciário se baseia em leis pré-concebidas com o objetivo de garantir a convivência civilizada entre os seres humanos. Mas, fora desta esfera, nas atitudes cotidianas, nos arvoramos muitas vezes no papel de juízes implacáveis daqueles que não se enquadram em nossos hábitos e costumes.

Humildade, sabedoria e a capacidade de aceitar as diferenças de modo tolerante, constituem os melhores instrumentos para que escapemos da armadilha do julgamento.
Quando você diz que você se julga, isso é algo tomado emprestado. As pessoas julgaram-no, e você deve ter aceitado as idéias delas sem nenhuma investigação. Você está sofrendo de todas as espécies de julgamento das pessoas, e você está jogando esses julgamentos nas outras pessoas. E todo esse jogo desenvolveu-se além da proporção – a humanidade inteira está sofrendo disso.

Se você quiser livra-se disso, a primeira coisa é esta: não se julgue. Aceite humildemente sua imperfeição, seus fracassos, seus erros, suas faltas. Não há nenhuma necessidade de fingir outra coisa. Seja você mesmo: “É assim mesmo que eu sou, cheio de medo. Eu não posso andar na noite escura, não posso ir lá na densa floresta.” O que há de errado nisso? – é humano.

Uma vez que você se aceite, você será capaz de aceitar os outros, porque você terá um clara visão interior de que eles estão sofrendo da mesma doença. E a sua aceitação deles, os ajudará a aceitarem-se.

Nós podemos reverter todo o processo: aceite-se. Isso o torna capaz de aceitar os outros. E porque alguém os aceita, eles aprendem a beleza da aceitação pela primeira vez – quanta tranqüilidade se sente! – e eles começam a aceitar os outros.

Se a humanidade inteira chegar ao ponto onde todo mundo é aceito como é, quase noventa por cento da infelicidade simplesmente desaparecerá – ela não tem fundamentos – e os seus corações se abrirão por conta própria e o seu amor estará fluindo.

Neste exato momento, como você pode amar? Quando você vê tantos erros, tantas fraquezas… – como você pode amar? Você quer alguém perfeito. Ninguém é perfeito, assim, você tem de aceitar um estado de não-amor, ou aceitar que não importa se alguém não é perfeito. O amor pode ser compartilhado, compartilhado com todas as espécies de pessoas. Não faça exigências.

O julgamento é feio – ele fere as pessoas. Por um lado, você vai machucando, ferindo-as; e por outro lado, você quer o amor delas, seu respeito. Isso é impossível.

Ame-as, aceite-as e, talvez, seu amor e respeito possa ajudá-las a mudar muitas de suas fraquezas, muitas de suas falhas – porque o amor lhes dará uma nova energia, um novo significado, uma nova força. O amor lhes dará novas raízes para se erguerem contra os ventos fortes, um sol quente, a chuva forte.

Se apenas uma única pessoa o ama, isso o faz tão forte, que você nem pode imaginar. Mas, se ninguém o ama neste vasto mundo, você fica simplesmente isolado; então, você pensa que é livre, mas você está vivendo numa cela isolada em uma cadeia. É que a cela isolada é invisível; você a carrega consigo.

O coração abrirá por si mesmo. Não se preocupe com o coração. Faça o trabalho preparatório”.

Osho em The Transmission of the Lamp.

Fonte: VentosDePaz

Sem trapaças, Sincera travessia.

Resultado de imagem para atravessar o rio zen

Reconhecer as próprias sombras é estar à beira da margem…

Adentrando o rio pantanoso se descobre a luz… e conhece o que se ilumina… atravessando até a outra margem… a luz pode ser… num barco vazio, aberto para o que der e vier… a luz nada mais é do que… ser… repleto vazio…

 

Não é para um qualquer, mas para qualquer um que aceite a empreitada de ser Um…

“A menos que esteja vazio você não pode estar aqui, e a menos que esteja aqui você não pode estar vivo.” Osho

Mas relaxa atentaMente… tem muitos caminhos, entretanto, só precisa encontrar o seu… mais precisaMente, segue o seu caminho… tu és luz, a luz és tu…

Se Ajuda. Perdoa teu Judas…

envelhecidaMente se malha o Judas…

inocenteMente se perdoa o Judas…

Perdoe-se por trair-se… Perdoe-se por negar-se… Perdoe-se por não perdoar… olhe e veja-se, se reconcilia… realize o acordo de paz com a sua consciência…

Seja você o Cristo… em relação as suas atitudes corrompidas, autodestrutivas, aceite-se e perdoe o seu aspecto sombra, o arquétipo Judas… libere, liberte-se… abrace a sua sombra… você vai se reconhecer Amor e Gratidão… fonte de Paz e Compaixão… a Autocompreensão…

Medo do escuro ou medo da luz?

por vezes, o medo da luz… é justamente o medo de se reconhecer sombrio… é estar assombrado… temendo o que há no escuro…

a luz dissipa a sombra… desnuda, revela o que somos… (e o que somos?)

ir em direção a luz… é olhar a sombra que projetamos… ver aquilo que em nós ocultamos…

é claro que há um desconhecido em nós… (o que, quem és tu?)

somos a herança de incontáveis gerações de antepassados… estamos aqui feito o resultado de um legado que pouco conhecemos… está no dna, nos hábitos, no inconsciente, nos registros do tempo e na consciência…

por isso o autoconhecimento é conhecer a vida, o mundo, o universo… nas entranhas, nos meandros, no poço abissal, no labirinto da mente, na profundidade do coração, na carne, osso e na fonte do ser… estão tantas respostas e mais importante, o sentido… pois respostas sempre haverão, assim como perguntas… mas o sentido, o centro da bússola que encontra a direção… faz-se necessário para a escolha de cada passo no caminho…

o caminho é o que vale, é o vale e o elevado abismo… é o deserto que venta, o rio que corre, o mar que bate e silencia… é lagarta que transmuta… a semente que transforma-se na árvore da vida…

encontrar a luz é ao mesmo tempo dar à luz… erguer e atravessar a ponte em si… girar a chave e abrir-se para este essencialmente palpável… o visivelmente invisível… nada onde tudo há e todo é… abrir-se para o mistério que revela-se ocultando e oculta revelando-se… entregar-se para a aceitação… do precioso presente que somos…

É ser o que É

simples

a vida é

o que é.

eu que

(ainda)

não sou

o que sou.

ou sou?

Desilusão ou Salvação!?

para o distraído

a desilusão o traiu…

para o desperto

a desilusão abriu

novos caminhos…

 

É a tua sombra que te assombra.

Silencie e escute-se…

Feche os olhos e veja-se…

Dê luz ao sombrio, ao oculto em ti…

Tome consciência do seu mistério…

Teus segredos mais secretos são a tua sombra…

Vê-la, aceitá-la e compreendê-la…

É iluminar-se… Ser aquele que É…

 

“A sombra nos deixa doentes, o encontro com a sombra nos faz sarar. A doença é o caminho que nos leva à cura e à perfeição.” Thorwald Dethlefsen –  A doença como caminho

“Somos dominados por tudo aquilo com que nosso eu se identifica. Podemos dominar e controlar tudo aquilo de que nos desidentificamos.” Roberto Assagioli

Desejo-lhe uma boa prova…

escuridão2

aceite…

aceite-se por inteiro…

e reconhecerá o que lhe faltava…

 

o outro… nada mais é do que a sua… sombra refletida… olhe e veja-se…

L u z E s C u r a

quanto

mais eu

menos em si.

quanto

mais em si

menos eu.

menosÉmais: o si, síntese.