Ajudar… mas como?
A questão não é “a quem ajudar”, mas “como ajudar”…
Não se trata de escolhermos o que “dar”… ou darmos o que gostaríamos de receber ou ter recebido… é dar o que se precisa receber…
Se uma pessoa querida ou ainda nem tão querida… estiver passando por um momento difícil emocionalmente (ou espiritualmente)… podemos ajudar, dando um pouco daquilo que ela precisa: Atenção…
Por vezes, tentamos ajudar aconselhando, pegando pela mão, dando ideias, apontando direções… mas talvez naquele momento o que ela mais precise é somente de alguém ao seu lado, que ouça e não expresse opiniões, que acolha e dê um carinhoso abraço…
É o poder do silêncio, da silenciosa presença… que nos faz sentir um laço… dois em um… um todo… atitude que pode se chamar por diferentes nomes… amizade, solidariedade, fraternidade, irmandade, generosidade, reciprocidade, piedade, bondade, sensibilidade, solicitude, altruísmo, empatia, compaixão, doação, humanidade…
Enfim, aquilo que transforma a solidão em solitude… transforma o vazio em aberto… transforma a coisa em coisa nenhuma… transmuta a inexplicável dor em incognoscível amor…
Você me importa… abre portas…
A vida continua… nua… vamos com ela…
Gratidão lhe dou… por você existir…