ser perdoado…
não quer dizer, estar livre das consequências de seus atos,
mas é receber uma nova oportunidade de se descobrir,
de reconhecer seus erros e revelar os princípios,
é a chance de aceitar que amar…
é aprendizado insubstituível.
seja se perdoar, como ao outro perdoar,
amor é a essência do ser em si.
nesta terra…
nós construímos o próprio edifício.
vamos construindo pilares, andares e mais andares,
e realizando os devidos acabamentos para cada espaço, cada passo,
no seu devido tempo, mas de forma inconsciente na maior parte desse tempo.
então, chega a hora de elevar o nível, a qualidade desta construção,
se faz necessária então, uma grande mudança…
e algo não pode subir, deve ser deixado e outro deve ser transformado,
tornando-se útil para o próximo passo, essencial para ir mais alto.
mas isso gera dúvidas, medos, rachaduras, quedas e uma revolta…
não aceita-se as condições, as questiona, nega e pensa até em implodir a construção.
porém, esse lugar é por onde a construção se realiza, por onde eleva-se.
portanto, é preciso fazer a reforma, uma desconstrução,
revisitar os andares abaixo, reconhecer os pilares,
pois foi de lá que você começou, herdou,
de lá iniciou esta obra viva que será a sua herança de vida.
feito as reavaliações, os consertos, os descartes, a escolha das novas ferramentas,
será hora de subir, estar aberto ao novo e construir o novo andar,
com coragem e determinação, pois a esta altura, tudo muda,
é o recomeço, a reconstrução, tijolo por tijolo, mas num nível acima…
reconhecendo todos os andares superados,
a importância e o aprendizado de cada andar,
percebendo quem realizou, quem ajudou e dificultou aquela obra até o presente,
sabendo quem realiza a obra deste empreendimento finito,
em prol do misterioso empreendimento infinito,
do qual somos parte e devemos nos tornar inteiros.