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“Ainda Assim Eu Me Levanto” – Maya Angelou

Ainda Assim Eu Me Levanto (Still I Rise)

Você pode me inscrever na História
Com as mentiras amargas que contar,
Você pode me arrastar no pó
Mas ainda assim, como o pó, eu vou me levantar.
Minha elegância o perturba?
Por que você afunda no pesar?
Porque eu ando como se eu tivesse poços de petróleo
Jorrando em minha sala de estar.
Assim como lua e o sol,
Com a certeza das ondas do mar
Como se ergue a esperança
Ainda assim, vou me levantar
Você queria me ver abatida?
Cabeça baixa, olhar caído?
Ombros curvados com lágrimas
Com a alma a gritar enfraquecida?
Minha altivez o ofende?
Não leve isso tão a mal,
Porque eu rio como se eu tivesse
Minas de ouro no meu quintal.
Você pode me fuzilar com suas palavras,
E me cortar com o seu olhar
Você pode me matar com o seu ódio,
Mas assim, como o ar, eu vou me levantar
A minha sensualidade o aborrece?
E você, surpreso, se admira,
Ao me ver dançar como se tivesse,
Diamantes na altura da virilha?
Das chochas dessa História escandalosa
Eu me levanto
Acima de um passado que está enraizado na dor
Eu me levanto
Eu sou um oceano negro, vasto e irriquieto,
Indo e vindo contra as marés, eu me levanto.
Deixando para trás noites de terror e medo
Eu me levanto
Em uma madrugada que é maravilhosamente clara
Eu me levanto
Trazendo os dons que meus ancestrais deram,
Eu sou o sonho e as esperanças dos escravos.
Eu me levanto
Eu me levanto
Eu me levanto!

 

“Se você tem apenas um sorriso em si, dê-o para as pessoas que ama.”

Maya Angelou foi uma famosa poetisa, escritora, cantora, atriz e ativista de direitos civis, falecida em 2014. Sua autobiografia se tornou o primeiro best-seller escrita por uma mulher afro-americana. Angelou teve uma carreira altamente condecorada e realizada, ganhou Grammy Awards, recebeu a Medalha de Honra Presidencial pelo presidente Obama, também foi convidada a ler um dos seus poemas na posse do presidente Clinton. Uma mulher esplêndida!

Não há: É.

A existência não é outra senão essa… impermanência.

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“Aprendi que as pessoas esquecem o que lhes dizemos, esquecem o que fazemos, mas nunca esquecem como as fazemos sentir.” Maya Angelou